O deputado de oposição ao governo de Nicolás , Ángel Medina, informou através de seu perfil do Twitter, na última sexta-feira (8), que o país reforçou a presença militar na fronteira com o Brasil, onde é esperada a instalação de um centro de ajuda humanitária.

“Eles [Governo venezuelano] reforçaram a presença militar na fronteira com o Brasil (…), limitaram o tráfego de veículos e fazem revisões detalhadas”, escreveu Medina em seu perfil.

A presença militar foi reforçada em Santa Helena Uairén, no estado venezuelano de Bolívar, no sul do país, acrescentou o deputado.

Nos últimos dias, o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou que poderia enviar ajuda humanitária por meio das fronteiras da com o Brasil e com a Colômbia. O presidente interino confirmou que a assistência entraria pelo Brasil, pela Colômbia e por uma ilha do Caribe, que não especificou.

Os primeiros caminhões com alimentos e remédios enviados pelos Estados Undios começaram a chegar à Colômbia, onde aguardarão o desbloqueio de pontes entre os dois países para entrar na Venezuela.

Esta semana, Maduro já tinha criticado os Estados Unidos por tentarem uma intervenção militar na Venezuela, que estaria disfarçada de ajuda humanitária.

“A Venezuela não tolerará o espetáculo da chamada ajuda humanitária, porque não somos os mendigos de ninguém”, disse Maduro, nessa sexta-feira (8), durante conferência de imprensa no palácio presidencial.