O presidente do , Lenín Moreno, decretou “estado de exceção” em todo o país, nesta quinta-feira (3), frente aos protestos contra a alta de até 123% no preço dos combustíveis. Com a decisão, o governo pode enviar militares para conter as manifestações. As informações são do G1.

“Com o objetivo de precautelar a segurança da população e evitar o caos, determinei o estado de exceção em nível nacional”, disse o presidente à imprensa, após liderar uma reunião de gabinete.

O aumento foi provocado pelo fim do subsídio estatal aos combustíveis, que existia havia quatro décadas. A alta nos preços, inclusive, foi uma medida acertada com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

No centro histórico de Quito, o comércio foi fechado e um grande aparato policial evita que manifestantes se aproximem do Palácio de Carondelet, sede da presidência equatoriana, onde Lenín Moreno se reuniu com ministros.

Alguns jornalistas dos jornais “El Comercio” e “Expresso” denunciaram terem sido agredidos pela polícia, mesmo se identificando como membros da imprensa. A ministra do Interior, María Romo, pediu desculpas aos profissionais.

De acordo com a ministra, 19 pessoas foram presas até o início da tarde por bloquear acessos e outros crimes.

Por segurança e devido à paralisação de serviços de transportes, segundo “El Universo”, as aulas foram suspensas no país nesta sexta-feira.