Em reunião, Brics rejeitam intervenção na Venezuela
Em reunião de cúpula realizada ontem no Rio de Janeiro, os chanceleres do Brics – grupo de países que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – rejeitaram uma intervenção militar internacional para resolver a crise na Venezuela. Essa oposição foi um dos poucos pontos em comum encontrados pelos ministros dos cinco países […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Em reunião de cúpula realizada ontem no Rio de Janeiro, os chanceleres do Brics – grupo de países que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – rejeitaram uma intervenção militar internacional para resolver a crise na Venezuela. Essa oposição foi um dos poucos pontos em comum encontrados pelos ministros dos cinco países – tanto que a Venezuela ficou de fora do comunicado final da reunião.
O chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, disse que os países devem atuar em conjunto para resolver a crise venezuelana e pediu que o grupo ouça a voz das ruas. “Não podemos deixar de ouvir um grito que pede liberdade e que vem da Venezuela, do povo venezuelano”, afirmou Araújo, no discurso de abertura da reunião. O ministro disse que “fazia um apelo” aos colegas dos demais países do Brics.
O chanceler russo, Serguei Lavrov, defendeu uma solução “sem interferência de fora” na Venezuela. Rússia e China, países que têm cadeira permanente e poder de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas, mantêm o apoio ao governo de Nicolás Maduro.
A ajuda russa tem sido cada vez mais ativa – em março, agências internacionais informaram que ao menos dois aviões da Força Aérea da Rússia levaram equipamentos e pessoal militar a Caracas
Apesar dos esforços do Brasil de colocar a crise da Venezuela em pauta, o comunicado final da reunião deixou essa questão de lado No texto, os países defendem o multilateralismo e a reforma de instituições como as Nações Unidas, a Organização Mundial do Comércio e o Fundo Monetário Internacional.
O comunicado cita ainda a escalada nuclear na Península Coreana, os “conflitos e situações no Oriente Médio e no Norte da África”, “a deterioração da situação no Afeganistão” e as “tensões” na região do Golfo Pérsico, para as quais os países pedem uma solução política “pacífica”, por meio do diálogo e do engajamento diplomático.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Notícias mais lidas agora
- Motorista de aplicativo esfaqueia cliente após briga por cancelamento de corrida em Campo Grande
- Empresário vítima de infarto aos 36 anos fazia uso de anabolizantes esporadicamente, diz irmão
- Idosa é presa e comparsa foge após tentar abrir conta com documentos falsos em agência bancária
- Mulher morre após ser atingida por raio dentro de casa durante temporal em MS
Últimas Notícias
Barulho de motos, meio ambiente e 14 de Julho: o que esperar da Nova Lei do Silêncio de Campo Grande
Expectativa é que a Prefeitura de Campo Grande envie projeto sobre a Nova Lei no Silêncio no início de 2025
Cristian Ribera chega ao terceiro ouro na Copa do Mundo de Para Ski
Brasileiro brilhou na competição disputada na Finlândia
Pé na estrada: Festas de final de ano trazem aumento de demanda por revisões automotivas
Procedimento previne contratempos nas viagens de férias programadas para este período
Cônsul dos Estados Unidos diz que foi mais feliz este ano por ter visitado Campo Grande: ‘adorei muito’
Animado para vivenciar a diversidade cultural brasileira, ele esteve em MS no mês de outubro e ficou encantado ao conhecer Campo Grande
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.