Polícia teme que homem se volte para humanos
A Polícia da Grã-Bretanha está em busca de um serial-killer que tem sido apontado como possível mentor da morte de 370 animais em todo o território inglês – em sua maioria, gatos. As mortes vem ocorrendo desde 2015.
Primeiro as notícias de mortes de gatos de forma violenta começaram no distrito de Croydon, no sul de Londres. O início das mortes deu ao assassino o apelido de “Matador de gatos de Croydon”.
Mas depois os assassinatos foram reportados em outras áreas da capital inglesa. Pessoas têm alertado donos de gatos a evitarem deixar seus pets próximos à Rodovia M25, onde a maioria das mortes ocorreu.
A Polícia britânica chegou a criar uma força-tarefa em busca do serial-killer. A sul-africana Boudicca Rising, ativista pelos direitos dos animais e que mora na Grã-Bretanha desde 1994, chegou a montar uma ONG que procura pelo assassino.
A princípio, Boudicca acreditava que as mortes não dos animais iniciadas em 2015 poderiam ser obra de alguma gangue. “Mas com o passar do tempo percebemos que provavelmente lidamos com um assassino em série”, diz ela.
O detetive-sargento Andy Collin, responsável pela força-tarefa que investiga o caso, explica que apesar da investigação nem sempre ser levada a sério, a morte dos animais gera muita dor. “O sentimento de perda dos donos dos animais é muito real”, afirma.
A força-tarefa também teme que o serial-killer vire sua atenção para humanos. Para a Agência Nacional Anticrimes da Inglaterra, existe uma relação entre o ódio por gatos e também por mulheres ou por alguma mulher em específico.
“Gatos são alvejados porque são associados com o feminino”, diz Collin, que acredita que o assassino tenha problemas com mulheres. “O perigo é que ele sinta coragem o bastante para avançar contra mulheres ou garotas vulneráveis”.
