Ministros das Relações Exteriores do G7 concordam que não há solução enquanto o presidente Bashar al-Assad continuar no poder

Os chanceleres dos países do G7 reunidos nesta terça-feira em Lucca, Itália, admitiram que não conseguiram um consenso para aplicar novas sanções contra funcionários sírios ou russos, informou o chanceler italiano, Angelino Alfano.

“Na verdade, não se conseguiu um consenso para novas sanções como instrumento efetivo”, afirmou Alfano, em uma coletiva de imprensa em que comentou a proposta de seu colega britânico, Boris Johnson, de punir os responsáveis pelos bombardeios com supostas armas químicas.

“É evidente que temos diferentes sensibilidades”, admitiu Alfano, enfatizando que o G7 confirmou seu apoio às sanções já existentes.

Os ministros das Relações Exteriores do G7 concordam, por outro lado, que não há nenhuma solução para a enquanto o presidente Bashar al-Assad continuar no poder, segundo afirmou o chefe da diplomacia francesa Jean-Marc Ayrault.

Os chefes da diplomacia dos países do G7 (Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália) estão reunidos desde segunda-feira na cidade italiana de Lucca (norte) para abordar a guerra na Síria e mostrar sua unidade antes da viagem do secretário de Estado americano, Rex Tillerson, a Moscou.