Tudo começou em 2011 quando Apple lançou a Siri

Imagine compartilhar seu nome com dois dos mais populares assistentes pessoais ativados por voz. Essa é a realidade de Alexa Seary, de 21 anos, estudante universitária de Nova Jersey, nos Estados Unidos.

Alexa Seary diz estar vivendo um “pesadelo” provocado pela tecnologia desde 2015, quando a Apple lançou sua assistente pessoal de voz Siri, que tem a mesma pronúncia de Seary.

“Quando Siri surgiu, enfrentava isso o tempo todo. Se eu fosse apresentada com o meu sobrenome as pessoas sempre relacionavam à assistente de voz”, contou a estudante.

Para completar, os colegas de trabalho, em um restaurante, passaram a chamar a americana pelo sobrenome, e falavam como se ela fosse uma máquina.

“Meu primeiro gerente no meu emprego [antigo] me chamava de ‘Siri’ o tempo todo. Nós conversamos através de fones de ouvido e ela dizia: ‘Siri, venha pegar os papéis aqui’, ou ‘Siri, faça isso'”, revela Alexa.

O cenário piorou em 2015, quando a Amazon lançou Alexa, sua assistente de voz. As piadas dobraram. As pessoas brincam como se ela tivesse todas as respostas de que precisam.

Alexa tem Siri no seu smartphone, mas se recusa a acrescentar Alexa ao aparelho.

“O marido da minha mãe estava pensando em conseguir um e ele pensou que seria muito engraçado”, disse ela. “Se tivéssemos um em nossa casa, seria um completo desastre. Gritaria de volta toda vez que alguém dissesse ‘Alexa’ automaticamente ou vice-versa”, comentou em reportagem no “Huffington Post”.

 

Estudante com nomes de duas assistentes de voz vive 'pesadelo'