Lee Jae-Yong foi apontado como “beneficiário final” de esquema de corrupção
Lee Jae-Yong, herdeiro do grupo Samsung, foi alvo de um pedido de condenação a 12 anos de prisão por parte do Ministério Público da Coreia do Sul, nesta segunda-feira (12), por ter participado do escândalo de corrupção que levou a destituição da ex-presidente Park Geun-Hye.
Yong, que é vice-presidente da Samsunb e filho do presidente da empresa, Lee Kun-Hee, foi considerado pelos procuradores o “beneficiário final” dos crimes cometidos pela gestão da ex-presidente.
Yong e outros quatro executivos da empresa foram acusados de subornar a melhor amiga da ex-presidente com milhões de dólares, para que ela influenciasse Park a obter favores e aprovasse uma fusão da empresa em 2015.
“Os acusados tinham vínculos estreitos com o poder e buscavam benefícios pessoais”, afirmaram os promotores, que pediram uma sentença de 12 anos para Lee e condenações de entre sete e 10 anos para os outros acusados.
Em sua defesa, o herdeiro da Samsung afirmou que não teve nenhum papel na tomada das decisões da empresa, e que “escutava na maioria das vezes os outros diretores”. Yong comanda a empresa desde que seu pai sofreu um ataque cardiáco, em 2014.