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Coreia do Norte acelerará programa nuclear em resposta à política de Trump

'Totalmente preparado para responder'
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‘Totalmente preparado para responder’

A afirmou nesta segunda-feira, 1º, que impulsionará “a velocidade máxima” seu programa de armas nucleares em resposta à crescente pressão exercida sobre o país por parte do presidente americano, Donald Trump.

“Agora que os EUA estão fazendo muito ruído a favor de mais sanções e pressão contra a República Popular Democrática da Coreia (RPDC, nome oficial da Coreia do Norte) de acordo com sua nova política de máxima pressão e compromisso”, o país asiático “acelerará ao máximo as medidas para reforçar seu programa nuclear”, assegurou em um comunicado um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores.

O texto, publicado hoje pela agência estatal de notícias “KCNA”, assegura que estas medidas podem ser realizadas “em qualquer momento e em qualquer lugar”. A mensagem de Pyongyang chega em um momento de alta tensão perante o temor de que a Coreia do Norte realize um sexto teste nuclear enquanto continua com seus testes de mísseis.

Já os EUA afirmaram que não descartam uma ação militar em resposta a estas provocações e enviaram um porta-aviões nuclear à região.

Neste sentido, o porta-voz de Relações Exteriores norte-coreano acusou a administração Trump de elevar a tensão e assegurou mais uma vez que a Coreia do Norte está “plenamente preparada” para responder a qualquer ação militar de Washington.

“A agressividade histérica americana nunca tinha alcançado tal nível na Península da Coreia e nunca tinha se aproximado tanto da borda de uma guerra nuclear”, sustenta o comunicado.

A Coreia do Norte realizou um total de cinco testes nucleares desde 2006, os dois últimos em janeiro e setembro de 2016.

O regime de Kim Jong-un sempre justificou sobre programa de armas nucleares como uma medida de proteção frente ao que considera uma atitude hostil de Washington, a quem acusa repetidamente de realizar exercícios militares na região com o objetivo de invadir o país.

Os especialistas concordam que o regime, um dos mais isolados do mundo, fez progressos visando seu objetivo, que é conseguir mísseis nucleares intercontinentais que possam alcançar o território americano. / EFE e AFP

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