Pular para o conteúdo
Mundo

Após derrota no Obamacare, Trump tenta aprovar reforma tributária

Mudanças assim não são aprovadas desde 1986
Arquivo -

Mudanças assim não são aprovadas desde 1986

Depois da tentativa frustrada de aprovar uma lei de saúde para substituir o Obamacare, o presidente decidiu enviar esta semana ao Congresso um projeto de reforma tributária. Para votar uma proposta, a liderança republicana e o próprio Trump terão de ter muita habilidade política, já que mudanças na lei tributária não são apreciadas desde 1986.

Em uma reunião após o cancelamento da votação para extinguir o Obamacare, Trump adiantou que quer “começar a reforma tributária”, com cortes em “grandes impostos”. A medida divide opiniões tanto na base do partido Republicano como na do Democrata.

Mas além da complexidade do tema, o governo enfrentaria também o calendário. As regras do Congresso definem que, para entrar em vigor para o próximo ano, a matéria teria de ser apreciada junho.

O líder dos republicanos na Câmara dos Representantes (a Câmara dos Deputados), Paul Ryan, avaliou em uma conversa com jornalistas que o prazo é “muito apertado”, mas mesmo assim disse que votar a reforma “não é uma tarefa impossível”.

Expectativas

A imprensa norte-americana avaliou o risco de novos empecilhos causados pelos 30 deputados republicanos dissidentes, que impediram que o projeto para substituir o Obamacare avançasse. O grupo ultraconservador chamado Freedom House Caucus (em português, Convenção da Liberdade), no entanto, é favorável a mudanças tributárias e cortes de impostos. A medida também é aceita por parte dos parlamentares democratas.

Com um tema não votado há 31 anos e defensores e opositores dentro das duas bancadas, o governo Trump terá de mostrar habilidade política para conseguir maioria, o que não aconteceu na votação de substituto do programa de saúde conhecido como Obamacare.

Na quinta-feira passada (23), dia em que era esperada a votação da proposta, a liderença suspendeu a votação quando viu que não iria conseguir os 216 votos necessários para aprovar a matéria, mesmo tendo 237 representantes.

No dia seguinte (24), Trump mandou um recado e disse que a votação deveria acontecer de qualquer maneira, mesmo que perdesse. Mas na última hora o próprio governo recuou e o líder republicano Paul Ryan cancelou a votação. O grupo de deputados republicanos não cedeu, mesmo após o ultimato de Trump.

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Caminhonete roubada em assalto com família rendida é encontrada abandonada em Ponta Porã

Vem aí! Anne Hathaway mostra caracterização para sequência de ‘O Diabo Veste Prada’

Alems lança edital para construção de novo plenário e bloco administrativo com 11 mil m²

Homem que ateou fogo em casa com a companheira e a filha dentro é preso

Notícias mais lidas agora

Ex-chefe de licitações do governo de Reinaldo pode ser condenado por rombo de R$ 6,3 milhões no HRMS

Conselhão Nacional inclui em pauta denúncia contra atuação do MPMS

carne frigorifico

Pecuaristas dos EUA aprovam suspensão total da importação da carne brasileira

3 carros exclusivos que nem ganhando na Mega-Sena você poderia comprar

Últimas Notícias

Brasil

Moraes vê descumprimento de medidas e dá 24h para Bolsonaro se explicar sob risco de prisão

Ex-presidente concedeu entrevistas transmitidas em redes sociais nesta segunda-feira

Cotidiano

Congresso em MS debate uso da cannabis em tratamentos de doenças bucais

Evento destinado a comunidade odontológica começa nesta terça-feira, 22, com programação até sexta-feira, 25.

Trânsito

Motociclista que caiu ao passar em quebra-molas no Silvia Regina continua entubado na Santa Casa

O acidente ocorreu na madrugada do último sábado (19), por volta das 2h20 da madrugada

Brasil

‘Máxima humilhação’, diz Bolsonaro ao mostra tornozeleira após encontrar aliados

Manifestação ocorreu após reunião com deputados e senadores na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira