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Alemanha concede visto humanitário a homossexual tchecheno

Governo alemão analisa outros quatro pedidos
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Governo alemão analisa outros quatro pedidos

Governo alemão analisa outros quatro pedidos de proteção a gays que alegam serem perseguidos na Tchechênia. Em abril, jornal denunciou prisão e assassinatos de homossexuais na república russa.Alemanha concede visto humanitário a homossexual tchecheno

O governo alemão concedeu um visto humanitário a um homossexual tchecheno que chegou nesta semana à , informou nesta quinta-feira (8) o Ministério do Exterior alemão.

Segundo fontes do ministério, um total de cinco casos foram submetidos à embaixada alemã em Moscou. O governo está avaliando a situação dos outros quatro solicitantes para averiguar qual é o melhor tipo de proteção para ser oferecido.

Em abril, o jornal russo Novaya Gazeta denunciou que as autoridades da polícia da república russa da Tchechênia prenderam mais de cem homossexuais e incitaram suas famílias a matá-los para “lavar a honra”. Outros três teriam sido mortos.

Ativistas e organizações afirmaram que suspeitos de serem homossexuais seriam torturados em centros de detenção ilegais.

A Tchechênia, que integra a federação russa, tem maioria muçulmana. O presidente do país, Ramzan Kadyrov, e o governo russo negam as acusações. O porta-voz de Kadyrov chegou a dizer que as acusações são falsas, porque não há homossexuais na Tchechênia.

De acordo com o Novaya Gazeta, ao menos duas pessoas foram assassinadas por seus familiares e uma terceira pessoa morreu em consequência dos atos de tortura.

Homossexuais tchechenos que fugiram para Moscou relatam agressões e detenções numa “prisão não oficial” e dizem viver sob o temor de serem identificados e localizados pelas famílias.

Em maio, o Parlamento Europeu apelou para que as autoridades chechenas dessem fim à “campanha de perseguição” contra os homossexuais e exigiu a libertação imediata de todas as pessoas detidas ilegalmente.

A Alemanha concede vistos humanitários a pessoas que conseguem demonstrar que estão sob grave perigo. A chanceler federal alemã, Angela Merkel, pressionou em maio o presidente russo, Vladimir Putin, a proteger os direitos de homossexuais na Tchechênia.

 

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