Presidente teria barrado ajuda humanitária

Muitas comunidades e cidades sitiadas na estão prestes a ser evacuadas em massa pelo governo, segundo o jornal inglês The Guardian. A ONU (Organização das Nações Unidas) criticou a intensificação do conflito e a estratégia de Bashar Al-Assad, de realizar remoções forçadas e barrar as equipes de ajuda humanitária do órgão.

Na semana passada, em reportagem sobre o cerco à cidade de Daraya, o tabloide britânico The Independent publicou que o enviado especial da ONU à Síria, Staffan de Mistura, disse que “o mundo está vendo” a situação “extremamente grave” com que Assad trata os voluntários da entidade, que se dedicam a levar ajuda médica e mantimentos.

O ativista Dani Qappani, citado pelo Guardian, diz que os habitantes de cidades cercadas “não desejavam negociar com Assad”, mas que “as circunstâncias se tornaram muito difíceis”.

O jornal diz que moradores de Darayya, um dos focos de ação de opositores do presidente, passam por um cerco de mais de quatro anos, mas que cerca de 4 mil civis e 700 combatentes deixaram o local no período.

A cidade de Moadamiyah sofre um cerco de mais de três anos que já deixou, segundo a ONU, cerca de 28 mil pessoas com baixa quantidade de comida e de atendimento médico.  Na última terça-feira (30), o governo sírio assinou um acordo para restaurar sua autoridade sobre subúrbios de Damasco dominados por rebeldes.