Região de Marselha foi gravemente atingida

Uma onda de incêndios nos arredores de Marselha, no sul da , deixou mais de 900 hectares devastados. As autoridades consideram que a situação está fora de controle, com ventos de quase 100 km/h, que espalham o fogo ainda mais. Não há informações sobre vítimas civis – quatro bombeiros estão gravemente feridos.

Incêndios devastam cidades no sul da FrançaDe acordo com a rede francesa RFI, os municípios mais atingidos foram Rognac, Vitrolles, Cabriès e Pennes Mirabeau, no departamento de Bouches-du-Rhône. A região norte de Marselha foi tomada totalmente por fumaças escuras. Uma equipe de mais de 1.200 homens trabalha no combate aos incêndios.

Em comunicado, os bombeiros de Bouches-du-Rhône afirmaram que várias residências foram atingidas. “A situação está fora de controle, o fogo é imensamente poderoso, rápido e continua a queimar tudo pela frente, até mesmo casas”, diz a nota publicada pela Corporação.

Na cidade de Vitrolles, vários locais foram evacuados e as pessoas foram levadas a ginásios da região. Várias casas podem ser completamente destruídas pelo fogo em Istres e em Pelissane, mas não há uma estimativa do tamanho do impacto sobre as cidades.

A reportagem da RFI afirma que as autoridades temem que o fogo chegue ao polo petroquímico de Fos-Sur-Mer, onde o estrago seria potencializado. Cerca de 200 bombeiros realizam o trabalho para impedir que as chamas possam chegar ao local, com 50 caminhões e três aviões.

Várias áreas da cidade de Vitrolles foram esvaziadas. A população foi levada para ginásios da região. Em Istres, diversas casas correm o risco de serem destruídas pelo fogo. Já em Pelissanne, muitas residências foram queimadas, mas os bombeiros ainda não puderam quantificar os estragos.

A grande preocupação das autoridades é que o fogo chegue até ao polo petroquímico de Fos-sur-Mer. Mais de 200 bombeiros trabalham para que as chamas não atinjam o local, apoiados por 50 caminhões e três aviões. Os aeroportos não estão operando e alguns voos de Marselha foram transferidos para Lyon.

O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, declarou a jornalistas que o clima seco é um dos principais fatores para o incidente. “A situação se tornou ainda mais difícil devido aos fortes ventos e a seca que dura várias semanas”, diz Cazeneuve.