Ataque matou policial na segunda
Depois do assassinato de um policial e sua esposa, na segunda-feira (13) próximo a Paris, o temor de novos atentados terroristas continua crescendo na França. De acordo com a agência britânica Reuters, o presidente François Hollande declarou nesta terça-feira (14) que o crime “trata-se incontestavelmente de ato terrorista”.
O premiê Manuel Valls, que se encontrou com Hollande e alguns ministros, disse que a luta contra o terrorismo “é um combate difícil, que nós venceremos, mas é preciso tempo”.
Segundo ele, é necessário um maior controle sobre os jovens infratores do país. “Tratam-se de indivíduos nascidos na França, fichados por delinquência, mas que agem nos bastidores, respondendo a ordens do grupo Estado Islâmico para atacar os franceses, de formas diferentes”, disse.
O crime, considerado atentado terrorista pelas autoridades francesas, ocorreu na noite de segunda, quando um homem identificado como Larossi Abballa esfaqueou o chefe de polícia da delegacia de Mureaux, Jean-Baptiste Salvaing, em seguida se escondendo na própria casa da vítima.
Durante a operação do serviço de elite da polícia francesa, Abballa foi morto, e depois foi descoberto que ele havia matado também a companheira de Salvaing. O filho de três anos do casal foi mantido como refém, mas não ficou ferido. A criança foi hospitalizada após ser encontrada em estado de choque.
(Sob supervisão de Daiane Libero)
