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Cristina Kirchner é indiciada por supostas irregularidades no Banco Central

Irregularidades teriam sido cometidas em contratos de venda futura de dólar 
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Irregularidades teriam sido cometidas em contratos de venda futura de dólar 

A Justiça da Argentina determinou na última sexta-feira (13) o indiciamento da ex-presidente Cristina Kirchner (2007-2015) em uma investigação sobre supostas irregularidades em contratos de venda futura de dólar no banco central do país (BCRA) na parte final de seu mandato, informaram fontes judiciais.

O juiz Claudio Bonadio ordenou o indiciamento da ex-presidente pelo crime de “administração infiel em prejuízo da administração pública, no marco da causa do dólar futuro”, disse o Centro de Informação Judicial (CIJ).

Também foram processados o ex-ministro da Economia Axel Kicillof, o ex-diretor do BCRA Alejandro Vanoli e outros 12 acusados. Todos terão embargados bens no valor de 15 milhões de pesos cada um (mais de US$ 1 milhão).

A investigação foi aberta pela denúncia de parlamentares integrantes da frente Mudemos, liderada pelo atual presidente da Argentina, Mauricio Macri.

Segundo os denunciantes, por meio da realização de contratos de futuros, o Banco Central teria vendido dólares a 10,65 pesos por unidade, abaixo do preço estabelecido na Bolsa de Nova York para este tipo de contratos (na época, por volta de 14 pesos).

Bonadio entende que, devido à diferença entre o preço pactuado e o do mercado, nos contratos fechados (setembro a dezembro 2015) o Banco Central registrou uma prejuízo de 1,552 bilhão de pesos (US$ 105,5 milhões). A esse valor devem ser somadas as perdas derivadas da execução de contratos entre janeiro e junho.

No auto de processamento, o juiz afirmou hoje que “é impensável que uma operação financeira desta magnitude, na qual em menos de 45 dias úteis foram abertas posições do BCRA de US$ 5 bilhões a US$ 17 bilhões” e “que teria claros efeitos econômicos e políticos em um futuro imediato”, ocorra “sem a aprovação expressa do mais alto nível de decisão econômico e político do Poder Executivo Nacional”.

“É evidente que a então presidente da Nação deu instruções – que sem dúvida foram elaboradas em conjunto – a seu ministro da Economia para que esta operação financeira fosse realizada”, acrescentou Bonadio.

De acordo com o juiz, Kicillof orientou os funcionários do BCRA e “certamente” os diretores da Comissão Nacional de Valores (CNV), “todos os quais” eram “totalmente substituíveis em caso de dissidência com a ordem, ou no caso de serem remissos ao acatamento”.

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