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Chamado de ‘golpe baixo’ a ‘vergonha’, impeachment é destaque na mídia internacional

Veículos chamaram atenção para o processo
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Veículos chamaram atenção para o processo

Os principais veículos de imprensa internacionais destacaram o de , na última quarta-feira (31). Os maiores jornais, redes televisivas e revistas do mundo trouxeram o processo entre suas principais notícias.

O editorial do espanhol El País, intitulado ‘Golpe baixo no Brasil’, lembrou a “resistência simbólica de Dilma” e afirmou que o impeachment golpeia o funcionamento de um país considerado “exemplo de democracia consolidada”.

O The New York Times disse que será “uma vergonha se a história provar que Dilma tem razão”. O jornal nova-iorquino chamou os governos de Dilma e Lula de “transformadores” e lembrou que o PT “tirou milhões de pessoas da pobreza, mas perdeu apoio quando a economia entrou em recessão”.

A rede norte-americana CNN afirma que a votação consolidou um “processo polêmico” e destacou a demora do julgamento. Eles destacaram que “pode não ser o fim” da trajetória política de Dilma.

O argentino Clarín ressaltou que a ex-presidente, diferentemente de seu sucessor, não é acusada de ter praticado corrupção. O jornal afirma que as acusações “se baseiam em supostas irregularidades fiscais, que de acordo com sua defesa não foram provadas”, e que no caso de Fernando Collor de Mello, “a história foi muito diferente”, pois o processo se deu devido “às acusações de corrupção que pesam sobre ele”.

O The Guardian, do Reino Unido, lembrou que as alegações a favor do impeachment são confusas e que jamais foram motivo para destituição: “a oposição alegou que isso constituía um ‘crime de responsabilidade’. Rousseff nega e alega que as acusações – que nunca foram feitas a administrações anteriores que fizeram a mesma coisa – foram forjadas pelos adversários que eram incapazes de aceitar a vitória do Partido dos Trabalhadores”.

A revista alemã Der Spieger focou em Michel Temer que, segundo a publicação intitulada ‘O homem das sombras assume’, representa interesses da direita e das elites. “Está decidida uma luta de poder sem precedentes no Brasil, e, dependendo da perspectiva, o país é comandado por um salvador ou por um traidor. A esquerda o xinga de golpista, por ter sido vice de Dilma e ter se voltado contra ela. Para os homens de negócios, que dele esperam que tire o país da crise, ele gera esperança”, afirma a revista.

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