Pular para o conteúdo
Mundo

Síria: conflito fez mais de 210 mil mortos em quatro anos

Entre os combatentes do regime, 38.325 eram rebeldes sírios, enquanto 24.989, jihadistas estrangeiros
Arquivo -

Entre os combatentes do regime, 38.325 eram rebeldes sírios, enquanto 24.989, jihadistas estrangeiros

A guerra civil na fez mais de 210 mil mortos desde 2011, deslocando metade da população e deixando o país em ruínas.

O conflito começou em 15 de março de 2011 com uma contestação pacífica que, diante da repressão pelo regime do presidente Bashar Al Assad, se transformou em uma guerra civil.

Segundo o OSDH (Observatório Sírio dos Direitos Humanos), que conta com ampla rede de ativistas e médicos em todo o país, 210.060 pessoas foram mortas entre março de 2011 e fevereiro de 2015. Mais de 30% das vítimas (65.146) eram civis, das quais 10.664 crianças.

Entre os combatentes do regime, 38.325 eram rebeldes sírios, enquanto 24.989, jihadistas estrangeiros.

Do lado dos aliados de Bashar Al Assad, os mortos incluíram 45.385 soldados, 29.943 milicianos, 640 membros do movimento libanês xiita Hezbollah e 2.502 milicianos xiitas de outros países.

O OSDH destacou que o balanço é provavelmente “muito maior”.

Segundo a organização, 20 mil pessoas desapareceram das prisões da Síria desde o início do conflito, enquanto milhares, entre combatentes e civis, foram feitas reféns por grupos como o Estado Islâmico.

De acordo com dados da ONU (Organização das Nações Unidas), 11,4 milhões de pessoas fugiram de suas casas, sendo que quase 4 milhões deixaram o país e cerca de 1,2 milhão procuraram refúgio no Líbano, número que equivale a mais de um terço da população desse país.

O número também deve ser maior, já que há muitos sírios que não estão registrados, acrescenta a OSDH, relatando que aproximadamente 625 mil fugiram para a Jordânia, 245 mil para o Iraque e 137 mil para o Egito. De acordo com a organização, a Turquia informou ter aceitado 2 milhões de refugiados.

No interior da Síria, 60% da população, estimada em 23 milhões de habitantes, vivem na pobreza, segundo dados divulgados pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) em setembro passado. O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) informa que 2,4 milhões de crianças não podem ir à escola por causa da insegurança.

Especialistas dizem que o conflito fez com que a economia da Síria recuasse três décadas, com metade da população enfrentando o desemprego e com a maioria da infraestrutura destruída.

O FMI (Fundo Monetário Internacional) informou que o PIB (Produto Interno Bruto) caiu mais de 40% e que a fatura da guerra chega a cerca de US$ 31 bilhões.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Suspeito de atirar contra grupo em festa e matar adolescente tem prisão preventiva decretada

Assistente de educação infantil

Está na lista? Semed convoca aprovados em seleção para assistente educacional inclusivo

Semana começa com mais de 1,1 mil oportunidades em concursos e processos seletivos em MS

Entre feminicídio e acidentes, fim de semana teve seis mortes em Mato Grosso do Sul

Notícias mais lidas agora

‘Quer um TAC?’ MPMS estuda acordo para livrar Patrola de processo por rodovia ‘despedaçada’

Com 15 feminicídios, Mato Grosso do Sul ocupa topo do ranking no país

Semana começa com mais de 1,1 mil oportunidades em concursos e processos seletivos em MS

Fundação do Trabalho convoca aprovados no Primt; confira

Últimas Notícias

Cotidiano

Por valorização salarial, trabalhadores paralisam obras de prédios de luxo em Campo Grande

Cerca de 500 trabalhadores se mobilizaram reivindicando por reajuste salarial, planos de saúde e vale-alimentação

Brasil

Anvisa aprova Mounjaro para tratamento de obesidade e sobrepeso com comorbidades

Aprovação marca o início de uma nova abordagem no tratamento da obesidade no Brasil

Cotidiano

Síndrome de Von Recklinghausen é reconhecida como deficiência em MS

Pessoas com a síndrome passam a ter mais acessos no Estado

MidiaMAIS

Princesa do Japão chega a Campo Grande: afinal, o que ela vem fazer aqui?

Saiba o que a realeza japonesa fará na Capital de Mato Grosso do Sul