Outros quatro ataques foram executados ao mesmo tempo contra postos de controle militares na região

Pelo menos 15 soldados egípcios morreram nesta quarta-feira (1º) em uma série de ataques simultâneos contra cinco postos do exército ao norte do Sinai, reduto de um grupo vinculado ao Estado Islâmico (EI), anunciaram as autoridades.

Um atentado com um carro-bomba contra um posto de controle do exército ao leste da localidade de Al-Arich matou pelo menos 15 soldados, segundo uma fonte das forças de segurança.

Outros quatro ataques foram executados ao mesmo tempo contra postos de controle militares na região, o que provocou confrontos entre soldados e criminosos.

Um porta-voz do exército anunciou no Facebook que “70 terroristas atacaram cinco postos de controle ao norte do Sinai”.

A região norte do Sinai, leste do , é um reduto do grupo jihadista Ansar Beit al-Maqdes, que chama a área de “Província do Sinai” em sinal de lealdade ao “califado” autoproclamado pelo grupo Estado Islâmico em parte do Iraque e da Síria.

Os ataques aconteceram dois dias depois do assassinato do procurador-geral do Egito em um atentado no Cairo, que até o momento não foi reivindicado.

As forças de segurança no Sinai são alvos frequentes de ataques do grupo jihadista desde que o exército destituiu o presidente islamita Mohamed Mursi em julho de 2013.

O Ansar Beit al-Maqdes e outros grupos extremistas na península afirmam atuar em represália à repressão violenta contra os partidários de Mursi, que provocou mais de 1.400 mortos.

Segundo as autoridades, centenas de policiais e soldados morreram desde 2013 nos ataques, sobretudo no norte do Sinai, mas também no Cairo.