Francisco também rezou para o jovem venezuelano, que foi morto durante um protesto na cidade de San Cristobal

O papa assegurou neste domingo (1º) que não esquece e sempre reza para que chegue ao fim a “intolerável brutalidade” que estão sofrendo os cristãos e outros grupos no Iraque e Síria.

“Não param de chegar, infelizmente, notícias dramáticas de Síria e Iraque sobre violência, sequestros de pessoas e abusos contra os cristãos e outros grupos”, lembrou o papa após a reza dominical do Ângelus na janela do palácio pontifício na Praça de São Pedro.

Francisco afirma que não esquece e que se sente perto deles, enquanto reza “insistentemente para que o mais rápido possível chegue ao fim a intolerável brutalidade com as vítimas”.

A população de ambos os países está sendo massacrada e, em alguns casos, é alvo de limpeza étnica por parte dos jihadistas do Estado Islâmico, que proclamaram um “califado” em território sírio e iraquiano onde desdobrou um império do terror.

O papa, além disso, reiterou sua chamada para que “todos, segundo suas possibilidades, trabalhem para aliviar os sofrimentos de todos os que estão submetidos a uma dura prova só por causa da fé que professam”.

Francisco explicou que a eles dedicou suas intenções de oração junto com a Cúria romana na última missa dos exercícios espirituais que celebrou na semana passada durante um retiro na cidade romana de Ariccia.

Depois, o papa convidou todos os presentes na Praça de São Pedro a orar em silêncio pelo o que ocorre na Síria e Iraque.

Também durante estas chamadas finais após o Ângelus, Francisco pediu hoje a cessação da violência na Venezuela. Ele ainda fez uma oração para o jovem Kluibert Roa, 14 anos, morto a tiros durante uma manifestação, na cidade de San Cristobal. Um policial, de 23 anos, foi detido suspeito de cometer o crime.

“Eu gostaria de lembrar a Venuezuela, que mais uma vez passa por novos momentos de tensão aguda. Rezo pelas vítimas e, em particular, para o menino morto há alguns dias em San Cristobal”, disse Francisco, que nasceu em Buenos Aires, Argentina.

“Eu chamo a todos para abandonar a violência e ter respeito pela dignidade de todas as pessoas e pela sacralidade da vida humana e eu encorajo um retorno a um movimento para o bem do país, com a abertura de áreas para sinceros e construtivos encontros e diálogos”, acrescentou.