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Papa Francisco considera “ato deplorável” o roubo de documentos do Vaticano

'Quero dizer que o roubo desses documentos é um delito'
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‘Quero dizer que o roubo desses documentos é um delito’

O papa Francisco classificou hoje (8) como “ato deplorável” o roubo de documentos internos do Vaticano e assegurou que nada o impedirá de continuar as reformas que quer realizar. “Quero dizer que o roubo desses documentos é um delito. É um equívoco e um ato deplorável que não ajuda”, afirmou o papa ao falar do desaparecimento e da divulgação de documentos do Vaticano que foram publicados em dois livros.

O inquérito sobre o caso já levou à detenção, no fim de semana passado, do sacerdote espanhol Lúcio Ángel Vellejo Balda e da italiana Francesca Chaouqui.

Após a celebração da missa de domingo, o papa dirigiu-se aos fiéis presentes na Praça de São Pedro afirmando que sabe que muitos deles estão indignados com as notícias que têm circulado nos últimos dias sobre os documentos da Santa Sé que “foram subtraídos e publicados”.

Nas primeiras palavras sobre o escândalo, o papa indicou que foi ele que pediu para se fazer o estudo sobre as finanças do Vaticano e que sabia, tal como os colaboradores mais próximos, da existência dos referidos documentos. “Tomaram-se medidas que já estão dando frutos”, assegurou.

“Quero dizer que este triste fato não me afasta do trabalho e das reformas que estamos a realizar, com os meus colaboradores, e com o apoio de todos vocês”, acrescentou dirigindo-se aos fiéis.

O papa disse ainda que “a Igreja renova-se através da oração e com a santidade cotidiana de cada batizado” e pediu aos fiéis que rezem por ele e pela Igreja e seguindo em frente com “confiança e esperança”.

O já chamado caso “Vatlileaks 2″ – em referência ao caso anterior em que foi condenado Paolo Gabriele, mordomo do papa Bento XVI, pelo roubo e divulgação de documentos – foi conhecido semana passada quando foi comunicada a detenção do padre espanhol e da italiana responsável pelas relações públicas da Santa Sé.

Ambos foram detidos no passado fim de semana no quadro da investigação sobre a divulgação dos documentos de caráter econômico considerados “reservados” pela Santa Sé e que surgiram publicados na quinta-feira nos livros Via Crucis, de Gianluigi Nuzzi, e Avarizia, de Emiliano Fittipaldi.

O sacerdote espanhol de 54 anos foi secretário da Comissão Investigadora dos Organismos Econômicos e Administrativos da Santa Sé (Cosea), que o papa instaurou para investigar o estado das finanças do Vaticano. A comissão foi extinta.

Alguns dos documentos produzidos pelos organismos foram publicados nos dois livros. Vallejo Balda, neste momento, está detido preventivamente no edifício da Gendarmaria do Vaticano. Já a ex-Relações Públicas italiana, que foi membro da Cosea, foi colocada em liberdade. Os dois esperam agora o fim das investigações preliminares.

Um comunicado do Vaticano, divulgado na semana passada, disse que as investigações continuam e que a divulgação de notícias sobre documentos reservados é “um delito” contemplado na legislação do Estado da Cidade do Vaticano e que prevê penas de até oito anos de prisão.

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