Pular para o conteúdo
Mundo

Museu em Berlim inaugura exposição com cadáveres

Exibição de cadáveres abertos enfrenta oposição de autoridades locais
Arquivo -

Exibição de cadáveres abertos enfrenta oposição de autoridades locais

Um museu permanente, mostrando cadáveres preservados e sem pele para revelar a complexidade do corpo humano, abre nesta quarta-feira em Berlim.

O projeto do anatomista alemão Gunther von Hagens e sua mulher, Angelina Whalley, exibe corpos que receberam silicone e resina, em um processo conhecido como “plastinação”, inventado por Von Hagens.

Apelidado de “Doutor Morte”, Von Hagens estava em turnê com a controversa exibição “Body Worlds” desde 1995, atraindo cerca de 40 milhões de visitantes. Berlim agora é casa do primeiro local permanente para seu trabalho, localizado em frente à torre de televisão na Alexanderplatz.

Cobrindo uma área de 1.200 metros quadrados, a exibição mostra 20 corpos abertos, mostrando músculos, veias e ossos, em poses da vida real, como sentados, se alongando ou se exercitando.

Angelina Whalley disse que a exibição dá aos visitantes uma nova perspectiva em seus corpos e estilos de vida.

“Após visitar a exposição, algumas pessoas disseram que nunca mais iam deixar de ligar para seus corpos”, afirmou ela, contando que uma pesquisa feita seis meses após as pessoas visitarem a exibição itinerante mostrou que 9% delas pararam de fumar, 23% passaram a se exercitar mais e 30% decidiram comer de forma mais saudável.

No entanto, nem todos em Berlim ficaram entusiasmados com a ideia de corpos mortos em tempo integral residindo na cidade. Autoridades locais declararam a exposição ilegal, citando leis de enterro e uma proibição de mostrar corpos de mortos, e tentaram vetar a exibição em outubro. Von Hagen ganhou o caso.

Mais que simples corpos, algumas pessoas veem a exposição como obras de arte, incluindo Detlef von Wagner, de 61 anos, que concordou em doar seu próprio corpo para o processo de plastinação após sua morte.

“Eu não quero só apodrecer ou ser cremado. Para mim, plastinação é arte. Pessoas estão pagando para ver seu corpo morto em um mostruário”, disse Von Wagner.

“A ideia da existência de vida após a morte é o que me leva a fazer isso. No mais, ninguém tem que pagar pelo meu funeral, o que é ótimo, não é?”, completou.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Escala médica: confira o número de profissionais disponíveis em unidades de Campo Grande

Dona Ruth declara ‘guerra’ contra Murilo Huff por guarda do neto: ‘Ele que pediu’

Homem é preso após ameaçar cortar a mulher em pedaços em Dourados

Concursos em Mato Grosso do Sul têm 170 vagas e salários vão até R$ 13,1 mil

Notícias mais lidas agora

operação turn off

Turn Off: Justiça cita prejuízo de R$ 12 milhões ao manter bens de ex-servidora bloqueados

Julgamento de PM que matou bioquímico em sala de cinema segue sem data marcada

Entregador

Jovem tem orelha dilacerada e artéria rompida após ataque de pit bulls no Jockey Club

Sem sinal de chuva, segunda-feira permanece com tempo seco e estável em MS

Últimas Notícias

Sem Categoria

Foragido da Justiça invade casa, se esconde debaixo de carro e morre em Três Lagoas

Vítima estava desorientada, segundo testemunhas

Mundo

Israel admite ‘erro técnico’ ao atacar ponto que distribuía água

Ao menos 50 palestinos foram mortos

Trânsito

Motorista perde controle, bate em guard rail e tomba carro em Campo Grande 

Motorista foi socorrido e levado para a Santa Casa

Cotidiano

Funsat anuncia 1,9 mil vagas de emprego nesta segunda-feira

Mais de 190 empresas oferecem oportunidades em 128 profissões, e a maioria não exige experiência para ingressar