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Membros de missão humanitária presenciam mini-intifada na região de Gaza

Intifadas fazem parte da história do conflito de Israel e Palestina
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Intifadas fazem parte da história do conflito de 

Integrantes da Missão Humanitária a Gaza presenciaram sexta-feira (3) uma espécie de mini-intifada em que jovens palestinos jogaram pedras de um lado e soldados israelenses atiraram bombas de gás lacrimogênio e balas revestidas de borracha de outro.

As intifadas fazem parte da história do conflito entre Israel e Palestina. Em 1987, a primeira intifada foi um levante popular em que jovens palestinos se defenderam com paus e pedras contra os militares israelenses que defendiam a política de ocupação do território palestino.

O pequeno vilarejo de Sualid fica próximo da cidade de Hamalah, na Cisjordânia, território ocupado por Israel. Já na entrada da vila, e mesmo de dentro de carros com janelas fechadas, era possível sentir o cheiro do gás lacrimogênio que, de tempos em tempos, era lançado para tentar conter os protestos dos palestinos. Na rua onde ocorria o confronto, jovens com rostos cobertos e munidos com uma espécie de boleadeira respondiam com pedras aos ataques dos soldados israelenses, que ficavam na outra ponta da rua, equipados com capacetes, fuzis e escudos.

Segundo o Acordo de Paz de Oslo, assinado entre Israel e Palestina, o vilarejo está localizado em uma região sob responsabilidade exclusiva da Autoridade Nacional Palestina.

No entanto, afirmam moradores do local, não é isso que acontece. Os relatos são de que tanto as forças de segurança de Israel quanto colonos interferem no território local. O embate testemunhado pelos brasileiros tem origem nesse tipo de interferência.

Há dois anos, um agricultor que tinha mais de 75 anos e vivia no local sofreu um traumatismo craniano e foi para o hospital em coma. O objetivo dos agressores era retirá-lo da terra e avançar com a política de ampliação dos assentamentos de colonos. A prática é ilegal desde o acordo de Oslo, em 1993.

A resposta da comunidade foi organizar orações todas as sextas-feiras nesse local, e não na mesquita do vilarejo. A tentativa de retirar as pessoas do protesto tem levado, há dois anos, a essa estranha rotina de troca de tiros e pedras todas as sextas-feiras à tarde. 

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