Elas teriam sido recrutadas como parte de um programa do grupo jihadista chamado “os leõezinhos do califado”

Mais de 50 crianças recrutadas como combatentes pelo grupo extremista (EI) na Síria foram mortas no conflito desde o início do ano, relatou nesta quarta-feira (15) o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

A ONG documentou a morte de 52 crianças soldados, mortas com menos de 16 anos e recrutadas como parte de um programa do EI chamado “os leõezinhos do califado”. No verão de 2014, o grupo ultrarradical proclamou um “califado” nos territórios que controla na Síria e no vizinho Iraque.

O programa oferece uma formação militar e religiosa intensiva para crianças em áreas controladas pelo EI, de acordo com o Observatório, que tem uma vasta rede de fontes em toda a Síria.

Desde janeiro, o EI inscreveu mais de 1.100 crianças, e pelo menos 31 meninos foram mortos em julho, em explosões, combates ou ataques aéreos do regime ou da coalizão liderada pelos Estados Unidos, de acordo com o OSDH.

O EI geralmente utiliza as crianças para controlar uma barreira ou coletar informações em áreas fora de seu controle, mas o grupo confia cada vez mais a elas a tarefa de executar prisioneiros ou realizar ataques suicidas.