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Corpo de brasileiro executado por tráfico de drogas é velado na Indonésia

Diplomacia defendeu condenado por tráfico de drogas
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Diplomacia defendeu condenado por tráfico de drogas

O corpo do brasileiro Rodrigo Gularte, executado na Indonésia na madrugada desta quarta-feira (29) – tarde de terça-feira (28) no Brasil –, foi velado nesta quarta em um hospital em Jacarta com a presença de sua prima, Angelita Muxfeldt, que acompanhou seus últimos momentos.

O corpo de Gularte foi levado para o Hospital Saint Carolus, na capital do país. Uma foto do brasileiro e uma cruz com seu nome e a data de seu nascimento e de sua morte estavam ao lado do caixão.

As execuções dos oito condenados reforçam a linha dura do governo da Indonésia contra as drogas – todos cometeram crimes relacionados ao tráfico de drogas. A posição do país é criticada pelas Nações Unidas e por organizações de direitos humanos.

Além do brasileiro, foram fuzilados dois australianos, quatro nigerianos e um indonésio.

Segundo testemunhas, eles encararam o pelotão de fuzilamento de cabeça erguida, recusaram vendas nos olhos e entoaram canções religiosas.

O governo brasileiro divulgou nota na tarde desta terça na qual diz ter recebido com “profunda consternação” a notícia da execução na Indonésia do brasileiro e transmite “solidariedade” à família. Ele é o segundo brasileiro fuzilado por tráfico de drogas na Indonésia – o primeiro foi Marco Archer, em janeiro. De acordo com a nota, as execuções dos dois brasileiros representam “fato grave” nas relações entre os dois países.

Segundo o texto, a morte de Gularte é “fato grave” nas relações entre Brasil e Indonésia. A nota diz que o Brasil trabalhará nos organismos internacionais de direitos humanos pela abolição da pena de morte.

A Austrália também se manifestou após as execuções, anunciando que convocou seu embaixador na Indonésia para consultas após a execução de dois de seus cidadãos serem executados por fuzilamento.

Os australianos Myuran Sukumaran e Andrew Chan, a exemplo do brasileiro Rodrigo Gularte, foram condenados à morte pelo crime de tráfico de drogas. O governo australiano tentou salvar a vida dos dois de diversas formas, por se opor à pena capital, mas não teve sucesso.

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