Pelo menos 6.400 pessoas se viram obrigadas a deixar seus lares

O vulcão chileno Calbuco, que entrou em erupção na quarta-feira (22), segue instável e com risco de novas explosões, enquanto na região afetada seguem os trabalhos de limpeza das cinzas e o governo anunciou ajudas econômicas para os desabrigados.

A cratera do vulcão, situado na região de Los Lagos, 1.000 quilômetros ao sul de Santiago, segue fumegando e expelindo cinzas, uma situação que, segundo o Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Sernageomin), pode manter-se durante vários dias.

O organismo destacou neste sábado em sua conta no Twitter que o maciço, que estava inativo há 42 anos, permanece “instável”, motivo pelo qual se mantém o alerta vermelho.

O último relatório do Sernageomin, divulgado na sexta-feira, indicou que continuarão as erupções, principalmente de cinzas, e que podem ser gerados os ‘lahares’, que são fluxos de água proveniente do degelo misturada com material vulcânico e sedimentos.

Pelo menos 6.400 pessoas se viram obrigadas a deixar seus lares como consequência da atividade do Calbuco, de 2.015 metros de altitude, que surpreendeu com uma violenta erupção na tarde da última quarta-feira, que provocou uma enorme coluna de fumaça, cinza e rochas de mais de 15 quilômetros de altura.