Pular para o conteúdo
Mundo

Argentina inicia greve geral no setor de transportes nesta terça-feira

Greve engloba condutores de ônibus, trens, caminhões, aviões, barcos e metrô
Arquivo -

engloba condutores de ônibus, trens, caminhões, aviões, barcos e metrô

A greve de condutores de ônibus, trens, caminhões, aviões, barcos e metrô para exigir melhores salários – apoiada por sindicatos da oposição na – teve início no primeiro minuto desta terça-feira, a cinco meses das eleições gerais de 25 de outubro.

Além dos transportes, os grevistas pretendem parar a coleta de lixo domiciliar, a distribuição de alimentos e a entrega de combustíveis aos postos de serviços.

O setor marítimo portuário, com o polo agro-exportador de Rosario (312 km ao norte de Buenos Aires) à frente, também ameaça parar totalmente.

Organizações sociais e sindicatos de esquerda convocaram piquetes e bloqueios de trânsito em Buenos Aires e nas principais cidades do interior.

A paralisação, de 24 horas, é a quinta desde que Cristina Kirchner assumiu a presidência, em 2007, e a segunda em dois meses para rechaçar o estabelecimento de tetos para os aumentos de salários acertados pelos sindicatos com as empresas.

Kirchner (62 anos), que não poderá disputar um terceiro mandato, estabeleceu como limite 27% ao reajuste anual, exceto em setores que registram alta rentabilidade, como bancos e exportações de óleos.

Na Argentina há cinco centrais operárias, mas a maioria dos sete milhões de trabalhadores sindicalizados (outros quatro milhões não são registrados legalmente) se reúnem na chamada Confederação Geral do Trabalho (CGT) Balcarce, vinculada ao governo.

No entanto, a paralisação dos sindicatos de oposição pretende parar quase toda a atividade industrial e de serviços com a suspensão dos transportes, como ocorreu na greve de 31 de março passado.

“A greve é mais política do que outra coisa. Não sei o que vão conseguir com uma medida de força”, disse em coletiva de imprensa o chefe de gabinete, Aníbal Fernández.

Outra reivindicação do movimento sindical é a eliminação ou a redução ao mínimo do imposto sobre os lucros, que onera os salários.

O tributo é pago por 1,1 milhão de trabalhadores, segundo o governo, ou quase dois milhões, segundo os grevistas.

Partidos da oposição prometeram em sua campanha eleitoral que vão eliminar o encargo.

O governo respondeu que em quase todos os países os salários pagam tributos que servem para financiar obras públicas, residências populares ou o seguro social.

O sindicato operário opositor CGT Azopardo, liderado pelo sindicalista caminhoneiro Hugo Moyano, respondeu em Buenos Aires que as estatísticas feitas por sua central sindical estimam a pobreza em 27,8%.

 

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

VÍDEO: Onça volta a rondar casa e assusta moradores de Corumbá

trt/ms

Começa na segunda-feira inscrições para estágio no TRT de MS

Botafogo anuncia contratação do goleiro equatoriano Cristhian Loor, de 19 anos

PRF apreende 3,5 toneladas de maconha em Eldorado

Notícias mais lidas agora

No pantanal das onças grito de socorro

No Pantanal das onças, de quem é o grito de socorro que ninguém está ouvindo?

procurador-geral supremo stf

STF diz que é ilegal, mas Papy mantém em procurador-geral comissionado na Câmara

feminicídio corumbá

Mulher morre após ser incendiada em Corumbá e MS soma 15 vítimas de feminicídio em 2025

Moraes converte prisão de Carla Zambelli de preventiva para definitiva

Últimas Notícias

Polícia

Suspeitos de matar adolescente em Campo Grande são presos

Autores atiraram contra policiais e tentaram fugir

Trânsito

Motorista é presa bêbada após acidente grave em Campo Grande

Homem que conduzia motocicleta teve traumatismo cranioencefálico

Esportes

Memphis marca 1º gol da vitória da Holanda sobre a Finlândia nas Eliminatórias da Europa

Holanda e Finlândia compõem o Grupo H, que conta ainda com Polônia, Lituânia e Malta

Brasil

Barroso: ‘Constituição brasileira permite que tudo possa chegar à Suprema Corte’

Presidente do STF reforçou que numa democracia há espaço para todas ideologias políticas