Amigos do brasileiro criaram a comunidade no Facebook “Liberte/Free Marco Archer Cardoso Moreira”

Amigos do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, que tem a execução por fuzilamento marcada para este sábado na , usaram o Facebook do presidente do país oriental, Joko Widodo, para pedir clemência e tentar evitar que a punição ocorra. Ele foi condenado a pena de morte por ter tentado entrar, em 2003, com 13 quilos de cocaína escondidos nos tubos de uma asa-delta.

Em um dos comentários em português com o maior número de curtidas, 121, Ramon Gonçalves Pina escreveu: “nenhuma pessoa deveria ter o poder e autoridade de tirar a vida de outra. Aonde eu quero chegar é que é falta de educação e respeito castigar os filhos dos outros, eles são nossos filhos e nossa responsabilidade e não de vocês, por isso abomino a sentença dada a eles por mais legal e justa que possa ter sido diante às leis do seu país”.

Outro brasileiro, Felipe Nascimento, relembrou a ajuda dada pelo Brasil à Indonésia quando, em 2004, um tsunami atingiu a região e matou milhares de pessoas. “Fomos solidários na época do tsunami, enviamos ajuda. Por favor nos devolvam o brasileiro com vida. Em nome de Alá, pedimos!!!!”.

Porém, nem todos os brasileiros usaram o Facebook para defender seu compatriota: “Joko widodo faça o que tem que fazer ! Ele sabia do risco que corria”, escreveu Alessandra Cabral. Seu comentário não obteve nenhuma curtida.

Liberte Marco Archer
Amigos do brasileiro criaram a comunidade no Facebook “Liberte/Free Marco Archer Cardoso Moreira” em que também pedem clemência e postam mensagens de apoio à Marco.

Uma petição online foi criada ainda em 2012 para pedir perdão para o brasileiro. Segundo os amigos, ele se envolveu com após se acidentar em Cingapura e contrair uma enorme dívida por internação. “Marco foi um esportista a vida inteira, campeão sul americano de voo livre, que errou ao tentar entrar com cocaína na Indonésia, em 2003, foi preso e condenado à morte no ano seguinte. Na ocasião, estava sendo pressionado a pagar uma dívida com um hospital em Cingapura, no qual havia ficado internado em 1997, por conta de um acidente que quase o matou. Réu primário, ele está arrependido do que fez e pede para não ser executada”, diz a petição, assinada por mais de 2 mil pessoas.