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TV & Novela

Com atores desperdiçados, novela ‘Sangue Bom’ apenas diverte

Sangue Bom atira para todos os alvos, mas sem necessariamente acertar algum. E isso não é demérito nenhum. Até porque, com visual sóbrio e cenas simpáticas, a novela se impõe como uma boa opção de entretenimento para o horário das 19h. A parte ruim disso tudo é que a produção não vai além. Falta alguém […]
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Sangue Bom atira para todos os alvos, mas sem necessariamente acertar algum. E isso não é demérito nenhum. Até porque, com visual sóbrio e cenas simpáticas, a novela se impõe como uma boa opção de entretenimento para o horário das 19h. A parte ruim disso tudo é que a produção não vai além. Falta alguém ou alguma história realmente de “sangue quente” para dar vida à trama.

Assim, o folhetim sairia da zona de conforto de ser apenas “ok”. A impressão que se tem é de que, com tantos personagens de posições indefinidas e histórias cruzadas, a trama de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari perde a chance de focar nas boas histórias que, a essa altura do campeonato, ainda têm para contar. Há alguns meses, a novela está parada nas ambiguidades de Amora (Sophie Charlotte), que vive no dilema de ser a mocinha cheia de vilanias que também pode ser a vilã que se faz de boazinha.

Com novelas cada vez mais parecidas entre si e sem grandes doses de surpresa, fugir do maniqueísmo é uma forma de deixar a trama mais arrojada e naturalista. No entanto, personagens como Amora e Fabinho (Humberto Carrão), começam a padronizar os papéis e suas nuances duplas. E aí que a falta de um tipo mais forte é sentida. Em Sangue Bom não existe um tipo mau ou bom capaz de dar andamento à história. Nesse esquema, pouco a pouco, os seis protagonistas iniciais foram se apagando ao longo dos capítulos. Giane (Isabelle Drummond) e Maurício (Jayme Matarazzo) foram os mais prejudicados.

Isso sem falar nos atores mais experientes da trama. Com exceção de Giulia Gam, que se segura nos exageros da prepotente Bárbara e que continua sendo um dos pontos altos da novela. Nomes como Marco Ricca, Letícia Sabatella, Bruno Garcia e Marisa Orth funcionam como figuração de luxo, com cenas que apenas complementam a duração da novela, mas que nada têm a dizer. O casal maduro mais importante também não empolga. Na pele de Perácio, Felipe Camargo não brilha, mas também não compromete. Ao contrário de Malu Mader, que ainda continua fazendo sua Rosemere com um sotaque paulista completamente fake.

Ao lado do diretor Dennis Carvalho, Maria Adelaide Amaral já apresentou trabalhos do quilate de JK, de 2006, onde cada um doou o melhor de suas técnicas para o trabalho. A primeira parceria da dupla no universo da telenovela, no entanto, fica no meio do caminho. Nem Maria Adelaide empolga com o texto, nem Dennis imprime um rigor estético mais apurado às sequências e à direção de atores. Como resultado, em novembro, Sangue Bom deve chegar ao fim de forma regular. Não foi nada vergonhoso para o horário, mas também será apenas mais uma novela das 19h.

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