Desde a última quarta-feira (31), usuários do não poderão mais criar conteúdos utilizando músicas dos artistas da Universal Music Group, como Taylor Swift, Justin Bieber, Ariana Grande, Harry Styles, Billi Eilish, entre outros. A decisão foi tomada após a plataforma e a gravadora não entrarem em um acordo durante as negociações para renovar o licenciamento de suas músicas com o TikTok, no início de 2024.

Durante o impasse, a Universal expressou preocupações relacionadas ao uso indiscriminado da IA (Inteligência Artificial) e solicitou medidas de proteção aos artistas que representa.

Para que fosse concedida a renovação do uso das músicas dos artistas pela rede social, a gravadora estabeleceu três condições: o aumento da remuneração repassada aos artistas, proteção dos músicos contra as gravações feitas por IA e ação da plataforma para coibir o uso das músicas em vídeos que veiculem discursos de ódio.

No entanto, não houve acordo. A informação foi divulgada pela Universal, em um comunicado emitido na última quinta-feira (1).

“Nossos acordos com o TikTok expiraram, por causa da recusa do TikTok de pagar apropriadamente os artistas e compositores, protegendo os artistas humanos dos efeitos negativos da IA, e de consertar problemas de segurança para os usuários do TikTok”.

TikTok discorda

Mediante o comunicado da gravadora, o TikTok rebateu e discordou das acusações, apontando que o acordo só não foi renovado por ganância da Universal.

No comunicado feito, a plataforma declarou: “É triste e frustrante que a Universal Music Group tenha colocado sua própria ambição acima dos interesses de seus artistas e compositores. Apesar da falsa narrativa da Universal, o fato é que eles optaram por deixar de ter o poderoso apoio de uma plataforma com mais de um bilhão de usuários que serve como um meio de promoção e descoberta de seus talentos”, começa a nota.

“O TikTok tem firmado acordos que colocam os artistas em primeiro lugar com todas as outras gravadoras e distribuidoras. Claramente, as ações em benefício próprio da Universal não são do melhor interesse dos artistas, compositores e fãs”, encerra.