O músico campo-grandense Jimmy Andrews lança nesta sexta-feira (25) o EP “A Próxima Estação”, que celebra os 8 anos como cantor, compositor e produtor musical. Neste ano tão atípico Jimmy faz questão de expandir suas fronteiras para as plataformas de streaming, uma produção extremamente “intimista e pessoal”, conforme o próprio descreveu. As 4 faixas já estão disponíveis nas plataformas digitais.

Em suas composições, Jimmy aborda temas a respeito da fluidez e efemeridade da vida, do afeto envolvido em todas as relações humanas e de como o amor é o motor da existência humana. O EP foi gravado por Anubis Estúdio, produzido por Aldo Carmine, e desbrava o folk e suas variações do estilo, apresentando faixas que brincam com o folk , folktronico e folk pop.

“Definitivamente, será um fato inédito para a minha carreira, pois, não havia feito ainda o lançamento para o mundo, ou seja, em todas as plataformas digitais. Já vinha antes da , com uma programação de lançar um CD com 15 faixas, em que, já estariam incluso essas 4(quatro) canções, ‘A Próxima Estação’, ‘Lembranças’, ‘Escritos Tardios de Um Coração Maduro’ e ‘Através dos Tempos’“, explica o músico ao Jornal Midiamax.

Inspirações

“A Próxima Estação, como todas as canções que compõem esse EP, estão todas conectadas e merecem uma atenção. Vindas de um processo de composição em que além do contexto de que tudo acontecia, escrevia os primeiros versos de forma muito mágico, da entrega natural, a inspiração surgia tantos em momentos íntimos, quantos em momentos públicos, com o EP tinha-se a primazia desta fase de grande inspiração de conexão de ideias, e consecutivamente aprofundava-se nesta fluidez e brevidades da vida. Portanto, o EP ‘A Próxima Estação’ é um convite a essa (re)conexão, do (des)sentido, para os nossos sentimentos, de estarmos sós ou estarmos em sintonia com algo/alguém”, frisa.

Toda a inspiração para o EP são decorrentes das experiências de vida do artista, e experiências compartilhadas que vinham até ele. Jimmy ressalta que não conta apenas a própria história, mas que cria uma dimensão especial em torno das músicas. As produções também tem a missão de dar outros sentidos a momentos de tristeza que foram potencializados durantes o período da pandemia e a importância da arte para a saúde mental.

“Estamos todos nesta atual situação em travessia, e tristemente temos de lidar com pessoas próximas ou não, ficando pelo caminho, e isso afeta claramente o nosso dia a dia, é um período delicado, de interioridade, do isolamento partimos para uma (re)construção de sentido, de projetos, de sonhos, e é aqui que reencontrei o meu , e a minha proposta com o meu público”, ressalta Jimmy.

Músico campo-grandense Jimmy Andrews lança EP 'A Próxima Estação'
(Divulgação, Natália Rihl)

Carreira

Jimmy Andrews começou cedo no músico da música tendo influencias de familiares músicos autodidatas. Logo em seguida, passou a se apresentar com outros conhecidos em bares da vida noturna de e que deram a ele os primeiros contatos com o público, improviso e exposição.

Toda essa expectativa, começou a tomar forma definitivamente em 2012, quando pela primeira vez, apresentava-se com o nome Jimmy Andrews, no FUC/2012 (Festival Universitário da Canção). E um outro período da minha carreira, foi de forma intuitiva, entrar em contato com uma equipe cinematográfica do filme “Sobá, Trilhos e Silêncio”, dirigido por Tatyane Furuse e Miguel Horta, que tinha conexão com uma de suas músicas, “A Próxima Estação”.

“Não por acaso, esta música ‘A Próxima Estação’, que intitula o meu EP, sempre me abriu portas, como se assumisse uma nova dimensão da minha história, desse sentimento indescritível, que se conecta através da música com outras pessoas. São mistérios da natureza humana, em que nos ligam ao mais íntimo, e isso não tem preço, é um sentido grandioso da vida”.


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