Do alemão, Versch significa diferente e, dos tantos nomes que foram sugeridos, este foi o que se encaixou perfeitamente à proposta da nova banda de Campo Grande. Composta por Welson Schaustz no vocal, Alexandre Leoni e Renato Munhoz nas guitarras, Diego Lopez no baixo e Matheus Ostemberg na bateria, a Versch é uma banda de rock, sim, mas sem subgênero definido.
“Não seguimos estilo específico, cada um tem um background diferente”, explica Leoni. Diferente no leque no rock, o que para leigos talvez seja difícil de distinguir ou identificar. Mas pode-se dizer que o som da Versch tem pegada de metal e hardcore com influências do posthardcore e o djent, que vem do metal progressivo. “O que a gente achou legal foi esse lance de não ficar quadrado, de não especificar ‘a música tem que ficar assim porque é um estilo tal’”, acrescenta Welson.
Amigos do trabalho ou do mundo da música, eles se juntaram e montaram o projeto há cerca de um ano eles e, desde então, vêm compondo letras e melodias, riffs e grooves. “A gente definiu que ia montar tudo pra depois mostrar pra galera . Estamos há quase um ano compondo, fazendo testes, montando material, tem o lance do clipe também, gravar o single, para quando tiver tudo, lançar a banda”, enumera Leoni.
E a data escolhida foi 16 de julho, quando o clipe do single “Enquanto Dorme” foi lançado nas redes sociais da Versch. Todos os integrantes participaram da criação do conceito do clipe. “Conversamos muito entre a gente. O roteiro foi se definindo de acordo com as ideias, locação e possibilidades. A gente queria trazer o lance do lúdico com real, sonho e realidade”, detalha Welson.
A banda tem 8 músicas compostas, sendo 6 delas já produzidas. “Desde o começo tivemos o objetivo de ter um som autoral. Compomos as músicas juntos e tivemos o cuidado de não ter nenhuma música reaproveitada”, salienta Welson, já que todos eles já fizeram partes de outras bandas. “A gente não parou de andar, temos vários projetos como gravação do EP e um ao vivo no estúdio. Temos pautado os materiais que ainda precisamos produzir para não deixar a banda morrer. A gente lançou um single e sabe que tem receptividade boa, mas a galera quer mais”, acrescenta.
Expressão e prazer
Para os músicos que desde a adolescência estiveram inseridos na música de alguma forma, a Versch é o alvo de esforços que eles devotam em todo o tempo livre que têm. “Faz bem pra mim, eu gosto, é um projeto que sempre quis colocar em prática”, define Welson.
“Fazer música é mais expressivo, mais instantâneo”, compara Leoni com seus outros afazeres. “A gente tá dedicando muito do tempo fora do expediente para a banda, se por acaso surgir de inverter as prioridades (trabalho e banda) vai ser porque coisas muito boas estão acontecendo. É questão de ir fazendo o melhor que a gente pode”, adiciona Renato.
“A gente não consegue deixar de fazer algo que nos alegra e nos dá prazer”, define Matheus. “Temos os nossos compromissos financeiros e de trabalho, mas que legado isso deixa pro mundo? Mas fazer uma música, mesmo que não ganhe nada, tá deixando alguma coisa aí”, afirma Leoni.
Diego, que já vive de música tocando na noite campo-grandense para bandas e duplas sertanejas, percebe o engajamento de todos os integrantes. “Eu aposto até hoje na música, quando o Welson fez o convite, aceitei. Percebo que cada um tá afim”, relata.
Integrantes da Versch
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“A gente trabalha com o que a gente sabe fazer pra ter dinheiro pra investir no que a gente sonha em fazer”, finaliza o vocalista.
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Serviço – A primeira aparição da Versch em público será no evento “Respeito é a Lei”, que acontece na próxima sexta-feira (27), às 21h na Panhead Biker Pub. Na oportunidade, além da Versch, outras três bandas de rock – Visalia, Shadows Legacy e Fogachos – também vão tocar. A intenção é a união e o fortalecimento do gênero musical em Campo Grande. Além disso, eles pretendem inscrever a Versch no Batalha de Bandas.
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