“Hoje é um dia muito difícil para todos nós, para mim, então, nem se fala. Todo mundo que está aqui hoje, famosos, anônimos, família SBT, meus colegas de trabalho que tocam essa televisão, tiveram as suas vidas tocadas e transformadas pelo maior comunicador de todos os tempos”, começou Celso Portiolli o programa Domingo Legal, ao vivo, deste domingo (18).
Ele comanda a homenagem do SBT a seu fundador, Silvio Santos, que morreu na manhã de sábado (17) e foi enterrado neste domingo em São Paulo.
“Eu hoje quando acordei eu fiquei pensando: como que eu vou fazer uma homenagem ao Sílvio Santos? Como que vou me controlar estando no mesmo estúdio que ele gravava na televisão que é dele, estacionando o carro ao lado da vaga dele?”, disse.
“A primeira coisa que eu fiz foi pedir para Deus me dar força”, completou o apresentador. Celso é apontado como o substituto de Silvio na emissora.
História com Mato Grosso do Sul
Portiolli começou sua história com Silvio nos anos 90, após ter breve carreira política em Ponta Porã, na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, a 312 km de Campo Grande.
Em 2017 ele voltou à cidade com o jornalista Roberto Cabrini para fazer uma série de gravações para um programa especial sobre sua vida.
Na época, o então vereador Otaviano Cardoso contou que o apresentador esteve na Câmara Municipal de Ponta Porã para relembrar esse período de seu passado.
“Ele foi vereador aqui em 1992, trabalhou durante um ano e depois foi trabalhar com Silvio Santos. O Roberto Cabrini está fazendo um especial sobre a vida dele, e a mãe de Celso ainda mora em Ponta Porã”, explicou.
Na Câmara, ele conversou com vários parlamentares e até subiu na tribuna que havia frequentado no passado.
Trajetória até o SBT
Em Ponta Porã, Portiolli foi líder de audiência e diretor de uma rádio local. Sua popularidade era tão grande que em 1992, com apenas 24 anos, foi eleito vereador com uma das maiores votações do município.
Em 1993, enviou uma fita para Silvio Santos com sugestões de câmeras escondidas para o Topa Tudo por Dinheiro. Foi assim que começou a trabalhar ao lado do “Homem do Baú”.
