Caso Klara Castanho tem reviravolta e Justiça decide por condenação
Gravidez secreta fruto de estupro e bebê entregue para a adoção: dois anos depois, caso Klara Castanho termina em condenação de hospital
João Ramos –
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Reviravolta! Dois anos depois do caso Klara Castanho ganhar repercussão nacional, o Hospital e Maternidade Brasil foi condenado a pagar uma indenização à atriz. Em 2022, a unidade de saúde administrada pela Rede D’Or vazou informações sigilosas sobre a gravidez secreta da artista, fruto de um estupro.
Na época, Klara não queria que seu caso se tornasse público. Ela estava grávida e pretendia entregar o bebê para a adoção sem que ninguém soubesse. No entanto, pouco após dar à luz, a jovem foi abordada por uma enfermeira que teria ameaçado espalhar sua história à imprensa. Dito e feito: não demorou muito e a artista recebeu mensagens de um colunista de fofocas.
Por conta disso, ela decidiu processar o hospital. De acordo com Erlan Bastos, do Em Off, dois anos depois, o desembargador Alberto Gentil concluiu que houve violação de sigilo profissional, pelo fato da unidade ter fornecido a terceiros informações que eram de privacidade de Klara. Sendo assim, o hospital foi condenado a pagar R$ 200 mil em multas à jovem.
“A divulgação ilícita por terceiros viola diretamente direitos da personalidade da vítima e causa danos morais”, diz o magistrado em sua decisão, acrescentando que cabia ao hospital, desde o corpo médico até a enfermagem, o dever do sigilo.
“Diante dos elementos constantes dos autos, reputo adequado o valor indenizatório de R$ 200.000,00, suficiente a reparar o sofrimento da autora e servir de alerta ao réu em relação à custódia e manuseio de informações pessoais sigilosas de seus pacientes”, afirmou o desembargador em sua decisão.
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