Karol Eller, de 36 anos, morreu na última quinta-feira (12), em São Paulo, após publicar uma ‘carta de despedida’ afirmando que havia ‘perdido a guerra’.

Segundo a investigação, a influenciadora teria se jogado do 5° andar do prédio em que morava, na zona sul de São Paulo. O caso foi registrado como “suicídio consumado”, no 27° Distrito Policial (Campo Belo), por volta das 22h da última quinta-feira.

Ao portal Metrópoles, Renato de Oliveira, irmão de Karol, informou que a família só soube da morte dela por meio das redes sociais. “Nós soubemos pela rede social mesmo. E depois com várias pessoas ligando”, explicou o rapaz. “Não tenho palavras para descrever, mas a ficha ainda não caiu. Acho que só quando ver o corpo vou acreditar nisso que aconteceu!”.

Quem era Karol Eller?

Apoiadora política, Karol, que era prima de 3° grau da cantora Cassia Eller, ficou conhecida quando ainda morava nos Estados Unidos e mostrava aos seguidores como era sua rotina por lá. Foi nesta mesma época que ela se aproximou e criou vínculo com a família Bolsonaro. Em 2019, um ano depois que Jair Bolsonaro foi eleito presidente, Karol foi nomeada para um cargo na EBC (Empresa Brasil de Comunicação), do qual foi exonerada em 2023, após participar dos Atos de 8 de janeiro.

Poucos meses depois, a influenciadora passou a atuar como assessora do deputado estadual paulista Paulo Mansur (PL-SP), que foi o primeiro a divulgar uma nota sobre seu falecimento.

‘Carta de despedida’

Na noite da última quinta-feira (12), Karol publicou um story com um conteúdo semelhante a uma carta de despedida. Nikolas Ferreira, deputado e amigo da ativista, preocupado com a publicação, pediu ajuda em suas redes sociais.

“Estou tentando ligar pra Karol Eller mas ela não atende. Alguém que está em SP pode ligar para a polícia e ir no endereço??”, compartilhou através do Twitter. Uma hora depois, ele confirmou seu falecimento. “Escrevo isso praticamente sem forças, mas infelizmente Karol Eller veio a óbito. Que o Senhor conforte a vida de seus familiares” lamentou.

Em setembro, Karol havia participado de um retiro religioso e, após voltar, anunciou sua conversão ao protestantismo, afirmando ter “renunciado à prática homossexual”, além de “vícios e desejos da carne”.