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Ex-roteirista acusa elenco de ‘Vai que Cola’ de assédio moral: ‘O preço que paguei foi caro’

Globo afirma que já abriu investigação e apura denúncias feitas pelos roteiristas
Jennifer Ribeiro -
vai que cola
Crise nos bastidores de Vai que Cola aumenta após novas denúncias. (Reprodução/Multishow)

Daniel Porto, ex-roteirista do programa Vai Que Cola, da Multishow, usou sua conta do Linkedin para denunciar o assédio moral que sofreu de parte do elenco. De acordo com ele, os atores eram tóxicos e toda a situação acabou lhe gerando burnout e ansiedade.

“Os quatro anos que fiquei no Vai Que Cola me trouxeram a oportunidade de escrever para a TV… Porém o preço que paguei foi caro: Um burnout digno de uma psiquiátrica, depressão e crise de ansiedade como presente pelo assédio moral que era feito diariamente pelos atores e equipe de criação aos roteiristas”, começou sua declaração.

“Não importa seu currículo, um roteirista recebe entre 5/6 mil reais por mês para escrever aproximadamente 10 episódios do programa, e nem um centavo a mais pelas inúmeras reexibição do programa na TV. Já o Redator Final, meu caso, recebe 5 mil por episódio. E a sobrecarga de ter que reescrever o mesmo inúmeras vezes com as demandas mais loucas que vem do canal, dos atores, do departamento de figurino e tudo mais em prazos insanos”, continuou.

Ele ainda afirma que todo o elenco era hostil e cruel.

“O desdenho e o assédio moral com nossos textos era diário e na nossa cara. Era direto, ofensivo e cruel. Todo mundo sabia, a estrutura inteira do programa sabia e nós ficávamos vendidos tentando nos defender da maneira que nos cabia. Os nomes citados na carta são poucos. Todos do elenco, digo todos do elenco, tinham comportamento tóxico conosco, em maior ou menor grau”, afirma.

“Demorou muito para que isso se tornasse público. Sempre ficamos com medo de nos expor e perder futuros trabalhos como roteirista, que são cada vez mais escassos. Demorou muito para que o pedido de socorro da equipe viesse. Demorou muito para que o óbvio fosse dito. Muitos amigos se desgastaram muito emocionalmente e psicologicamente por causa dessas pessoas. Obrigado André Gabeh pela coragem de dizer algo. Me solidarizo e compartilho meu relato para dizer que você não está sozinho nessa”, finalizou o profissional.

Entenda o caso

Tudo começou depois que roteiristas do Vai que Cola publicaram uma carta aberta contra o elenco do programa, no início da semana, logo após a demissão de André Gabeh, também roteirista.

Na declaração, eles afirmaram que o ambiente de trabalho era cruel e incluiu até um episódio de agressão física de uma protagonista contra um assistente de direção.

Em comunicado da emissora ao portal Léo Dias, foi confirmado que uma investigação interna está sendo feita para apurar todos os episódios relatados.

“Todo relato de assédio na é apurado criteriosamente assim que tomamos conhecimento. A Globo reafirma que não tolera comportamentos abusivos em suas equipes e, nesse sentido, mantém um canal aberto para denúncias de violação às regras do Código de Ética do Grupo Globo, que deve ser seguido por todos os seus colaboradores. Todo relato é apurado criteriosamente assim que a empresa toma conhecimento e as medidas necessárias são adotadas”.

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