A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Pirâmides Financeiras aprovou a quebra de sigilo bancário de Tatá Werneck, Cauã Raymond e Marcelo Tas. A decisão foi divulgada no site oficial da Câmara dos Deputados, após sessão feita na quarta-feira (23).

Os advogados de Tatá Werneck, Maíra Fernandes, Guilherme Furniel e Ricardo Brajterman, afirmaram que receberam a notícia com profunda indignação. Segundo eles, a atriz não praticou crime, apenas participou de uma campanha publicitária em 2018, quando a empresa Atlas Quantum, uma pirâmide que gerou prejuízos bilionários, ainda era considerada sólida no mercado.

“Como artista, ela jamais poderia prever que a empresa se envolveria em fraudes anos depois. Admitir que os artistas sejam punidos por possíveis erros futuros de empresas para as quais tenham feito propaganda – e pelas quais sequer continuem contratados – significaria o fim da publicidade no Brasil. Ela jamais foi sócia, investidora ou participou dos lucros da empresa, motivo pelo qual considera a quebra de sigilo absurda e totalmente descabida para o que se pretende investigar na CPI”.

Cauã Raymond já comunicou que não falará sobre o assunto e Marcelo Tas, não se manifestou até o momento.

E por que os famosos estão sendo investigados?

A Atlas Quantum, empresa que pertence a Rodrigo Marques dos Santos, também terá o sigilo bancário quebrado, devido às acusações de aplicar um golpe de mais de R$7 bilhões, em mais de 200 mil investidores de criptomoedas, incluindo o próprio Marcelo Tas.

No caso dos três famosos, seus nomes estão envolvidos porque ambos fizeram propagandas das empresas no ano de 2018, tanto que vários vídeos permanecem disponíveis no Facebook da empresa.