Família divulga laudo definitivo com causa da morte de Paulinha Abelha
Artista morreu aos 43 anos no dia 23 de fevereiro, em Aracaju (SE)
Da Redação –
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Clevinho Santos, viúvo da cantora Paulinha Abelha, que morreu no dia 23 de fevereiro, em decorrência de um quadro de “comprometimento multissistêmico”, contratou uma assessoria médica para analisar todos os prontuários e laudos médicos da artista enquanto ela esteve internada em duas unidades — Hospital Unimed Sergipe e Hospital Primavera — e chegar a um laudo definitivo sobre o que a matou. A certidão de óbito da cantora apontou quatro causas da morte: meningoencefalite, hipertensão craniana, insuficiência renal aguda e hepatite.
Na manhã desta quinta (31), Wanderson dos Santos Nascimento, advogado de Clevinho e da banda Calcinha Preta, enviou para a revista Quem o laudo definitivo com a conclusão do médico Nelson Bruni Cabral de Freitas. De acordo com o documento, “o óbito da paciente ocorreu devido a um processo infeccioso no Sistema Nervoso Central, conforme consta na Certidão de Óbito, e não decorrente de Intoxicação Exógena medicamentosa”.
Ainda segundo o documento, as lesões renais apresentadas pela artista não têm relação com o uso de medicamentos. Baseado nos documentos médicos analisados, a lesão hepática não tem nexo causal com os medicamentos prescritos pela Clínica Cavallaro [a médica nutróloga Paula Cavallaro acompanhava Paulinha] e durante a internação nos hospitais — Unimed SE e Primavera. Exames foram realizados (líquor) e evidenciaram infecção em Sistema Nervoso Central, com a celularidade demonstrando a hipótese diagnóstica de uma Meningite.
“Não foi evidenciado a presença de conduta médica inadequada durante sua internação Hospitalar (Hospitais UNIMED ou Primavera). O tratamento instituído pelos citados Hospitais seguiu o protocolo específico e bibliografia médica atual, porém, houve uma rápida evolução para o óbito. Os medicamentos prescritos pela Clínica Cavallaro e durante a internação Hospitalar (Hospitais UNIMED e Primavera) não causaram lesões e/ou intoxicação na paciente, ou seja, não existe nexo causal entre os medicamentos prescritos e o evento óbito”, afirma o médico perito.
*Com informações da revista Quem
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