Rafa Kalimann se desculpa após postar vídeo com falas lgbtfóbicas

A repercussão negativa após o compartilhamento do vídeo fez com que Kalimann fosse às redes sociais se explicar

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Não pegou nada bem para Rafa Kalimann o compartilhamento de um vídeo, em seu Instagram, onde um pastor fala sobre casamento homoafetivo com algumas expressões consideradas lgbtfóbicas. A apresentadora ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter na noite de domingo (30) após a repercussão do vídeo, e foi repreendida por fãs e internautas.

Logo depois, a ex-BBB pediu desculpas pelo conteúdo e se explicou aos seguidores. “Quis vir aqui me desculpar por um vídeo que compartilhei nos stories. Meu intuito era repassar aquilo para aqueles que tratam mal os LGBTs por conta de religião, para de uma vez por todas isso parar”, começou a nota publicada nas redes sociais.

Ela ainda frisou que o vídeo compartilhado, e as falas, não são necessariamente seus pensamentos. “Sinto muito se ofendi, e se pareceu que eu discordo de relacionamentos afetivos (jamais!). Apaguei depois de ver que estavam levando como opinião minha, e está longe de ser, muito pelo contrário”, disse.

Rafaela ainda explicou que recebeu o vídeo de um amigo homossexual e que ele e muitos outros acharam bacana ver um posicionamento diferente da maioria quando se trata de religião, foi um assunto que levantou muitas coisas legais. Ela ainda afirmou entender completamente o ponto de vista daqueles que se sentiram ofendidos, disse respeitar e pediu desculpas pelo compartilhamento.

O vídeo que gerou polêmica é do Pastor Cláudio Duarte, que comenta o seu ponto de vista sobre o casamento homoafetivo.

“Não sou a favor do relacionamento [homoafetivo]. Por mais que eu respeite, tenho as minhas convicções. Tenho a base daquilo que acredito. Eu fui criado – é até algo difícil de falar. O meu pai se casou diversas vezes, e eu fui criado por muitas famílias diferentes. Por onde passei, muitas vezes saí desses lares porque não falava. Porque não cumpria o padrão daquela casa. Me via mudando. Não fui maltratado, mas tinha o padrão de uma casa que não era a outra, e quando estava lá, não seguia aquele padrão. O que eu falava me causava mal. Em um desses lares, vivi com um cara que foi meu irmão. Ele tinha uma situação melhor que a minha, eu usava as roupas dele. Se você me perguntar se eu acho certo, eu vou dizer que não. Mas isso não nos torna inimigos. Por que não vou sentar com você e bater um papo? Por que não posso te dar um abraço e te respeitar? Por que você não pode fazer uma visita à igreja que eu pastoreio e ser bem recebido? Essa coisa absurda da extremidade que torna o mundo no que está. Nunca vou negociar com divórcio, adultério, com homossexualidade. Não vou negociar, mas vou amar, vou respeitar”, disse.

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