Ela também relembrou o momento doloroso que vivenciou cinco anos atrás. “Lembro do meu rosto desfigurado. Pensei: ‘Meu Deus do céu, ninguém merece passar por isso’. Lírio chutou meu rosto, me quebrou quatro costelas e um dedo… Foi algo extremamente irracional, uma violência sem propósito. Mesmo ele sendo poderoso, resolvi prestar a queixa. O processo foi longo e árduo, mas venci. Ainda hoje, tenho receio de ele tentar algo contra mim”, revelou.

“Fui dando oportunidades, achando que iríamos acertar os ponteiros. Foi muito triste me ver naquele lugar. Acreditava que éramos maduros o suficiente para resolvermos nossas questões de um jeito civilizado. Senti medo do que poderia acontecer comigo quando decidi denunciá-lo. Afinal, Lírio é um homem poderoso, mas segui em frente”, recordou.

O empresário foi enquadrado na Lei Maria da Penha e teve seu último recurso negado pelo Supremo Tribunal Federal em novembro do ano passado. Porém, para , essa batalha, que levou quatro anos na Justiça, está longe do fim.

Ela, agora, tenta provar que teve uma união estável com Parisotto entre os anos de 2011 e 2016. “Perdi nas duas primeiras instâncias, mas não vou desistir. Fui desacreditada pelo meu ex-companheiro, que me trata como uma simples peguete”, contou.

Prestes a completar 59 anos, Luiza luta para defender outras mulheres vítimas de violência. “Temos que passar por isso, se reinventar, subir um degrau. Não podemos cair para não afundar. Temos que entender o caso e o substituir por algo que seja bom. Fiz disso uma causa, uma missão de vida. Sou feliz como ativista”, complementou a modelo.