A atriz Zezé Motta contou que precisou de ajuda profissional para lidar com as emoções que a quarentena causada pela de Covid-19 teve sobre ela. A entrevista à CNN da atriz no ar com “Floribella” na Band e “Escrava Mãe” na Record, vai ao ar na sexta-feira (25), a partir das 22h30.

“Vivi o tédio, a insônia, o distanciamento dos meus filhos pela Covid”, contou na gravação do programa O Mundo Pós-Pandemia (CNN Brasil). “Quando percebi que tudo isso poderia resultar em depressão, busquei ajuda.”

Entre os desafios enfrentados por ela nesse período estiveram a morte da mãe, Maria Elazir, aos 85 anos, e do sobrinho Luís Antonio. “O ano me trouxe duas grandes perdas, ainda preciso lidar com elas”, disse.

Ela também discorreu sobre o alto índice de mortes que o vem provocando em todo o mundo. “É muito difícil lidar com as estatísticas dos que se vão”, avaliou. “A pandemia não nos deixa mentir: somos todos iguais.”

A atriz e cantora, que tem no currículo mais de 55 , 35 novelas e 14 discos gravados em 54 anos de carreira, falou ainda sobre como percebe hoje o preconceito racial no Brasil. “Agora é escancarado”, afirmou. “A luta do racismo não pode ser apenas a pauta dos negros.”