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Ronaldinho e irmão admitiram erro para não serem acusados no Paraguai

O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho, preso junto do irmão nesta quinta-feira (5) no Paraguai por apresentar passaporte falso para tentar entrar no país, não será acusado pela promotoria do país vizinho. Conforme informações divulgadas pelo Ministério Público do Paraguai, Ronaldinho e Roberto de Assis admitiram que erraram e, por isso, a promotoria paraguaia afirmou […]
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O ex-jogador de futebol , preso junto do irmão nesta quinta-feira (5) no por apresentar passaporte falso para tentar entrar no país, não será acusado pela promotoria do país vizinho.

Conforme informações divulgadas pelo Ministério Público do Paraguai, Ronaldinho e Roberto de Assis admitiram que erraram e, por isso, a promotoria paraguaia afirmou que eles foram “enganados em sua boa-fé”.

Em razão disso, promotores entenderam que o caso se enquadrou no “critério de oportunidade”, um item do Código Penal daquele país utilizado em caso de suspeitos que admitem o delito. Nesse caso, em razão dos irmãos não terem antecedentes criminais, não serão indiciados pelo crime de falsificação de documento.

A decisão final sobre o caso, no entanto, será dada por juiz em audiência marcada para esta sexta-feira (6). Promotores devem sugerir que Ronaldinho e o irmão paguem multas e prestem serviços sociais no Paraguai para que só então sejam liberados.

Apesar dos irmãos não serem acusados, outros envolvidos no caso de falsificação foram. Trata-se do empresário brasileiro Wilmondes Sousa Lira, que teria sido responsável por emitir os documentos falsos para os irmãos. Pedido de preventiva dele foi feito pelos promotores. Donas das identidades adulteradas e utilizadas na falsificação também foram indiciadas.

Por que documento falso?

O ex-jogador de futebol, Ronaldinho Gaúcho, é réu em um esquema de pirâmide financeira em que existe uma ação coletiva que pede R$ 300 milhões por danos morais e matérias. Ronaldinho foi preso nesta quarta-feira (4), no Paraguai com passaportes falsos.

A ação é movida pelo Ibedec (Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo) de Goiás. 150 pessoas teriam sido lesadas pelo bloqueio das contas da empresa, 18kRonaldinho. As vítimas moram em vários estados brasileiros e no exterior. Estimam-se prejuízos de R$ 1 mil a R$ 500 mil, segundo o Extra.

Os diretores da empresa do ex-jogador também são réus. Eles eram os responsáveis por prospectar novos clientes no país. Ronaldinho seria o garoto-propaganda. Ele aparecia em vídeos e ações promocionais da empresa.

Em outubro do ano passado, após vir à tona que o Ministério Público Federal investigava a empresa por suspeita de pirâmide financeira, Ronaldinho se desligou da 18k e disse que sua imagem estava sendo usada sem consentimento. Esta passou a se chamar 18k World. A prática é considerada crime contra a economia popular.

Logo após o desligamento de Ronaldinho da empresa, os clientes informaram que não conseguiram mais retirar o dinheiro investido. A empresa prometia rendimentos de até 2%, além de prêmios variados de acordo com a cota obtida. Marcelo Lara Marcelino, CEO da empresa, afirmou que a empresa foi vítima de uma fraude, e por isso teria bloqueado os saques de sua plataforma.

Nesta quarta (4), o ex-jogador foi preso no Paraguai com passaportes falsos. Ele e seu irmão prestaram depoimento, na sede de Promotoria Contra Crime Organizado. Ele teria culpado o empresário pelos documentos falsos.

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