Esta pequena obra tem uma história interessante. Willis a escreveu e mandou os originais para Jean-Claude. Rigoroso e implacável, Bernardet a leu e mandou a Willis uma extensa carta, reconhecendo a importância do livro, porém fazendo uma série de reparos. Inteligente e permeável a críticas, Willis não se deu por achado e transformou a carta no prefácio ao livro.
Willis foi uma figura importantíssima na vida cultural paraibana Jornalista, crítico de cinema e escritor, era figura ligada ao cineclubismo e ao turismo da cidade. No dizer do jornalista Sílvio Osias, do Jornal da Paraíba, “A Academia Paraibana de Cinema” não existiria sem Willis.
De espírito sempre jovem, Willis era figura incontornável nos debates do Fest Cine Aruanda. Era polêmico, incisivo, com ideias muito bem fundamentadas.
Tivemos o prazer de tê-lo como cicerone em visita à Roliúde Nordestina, em Cabaceiras, onde saboreamos uma boa carne de bode em sua companhia. Willis entendia de bodes e de filmes. E de muitas outras coisas também. Era arraigado a seu Estado, porém com alma profundamente universal. Um prazer conversar com ele. Fará muita falta à cultura brasileira e nordestina, em particular.