está animada com a estreia de seu programa Diário de Uma Ex-Garota de Programa, nesta terça-feira (12) para uma plataforma online evangélica. A apresentadora vai entrevistar mulheres que supostamente deixaram a e falou com Quem que tenta inspirar transformações.

“A prostituição é como uma areia movediça. Você vai se afundando e não consegue sair, acha que não vai ser capaz de fazer outra coisa, vai se matando… Muitas garotas de programa têm depressão e pensamentos suicidas, são desprezadas pela sociedade, desacreditadas pela família e até por elas mesmas. Só quem vive dentro da prostituição consegue entender o fundo do poço que a gente chega. Mutilamos a própria alma. Quero alcançar essas mulheres e mostrar para elas que, assim como eu, outras saíram dessa, venceram seus traumas e tiveram suas vidas transformadas. Algumas já têm marido e família, respeitam valores, suas vidas, seus corpos. Hoje elas têm paz! Nosso objetivo com esse programa é mostrar para as mulheres que ainda estão na prostituição que existe uma saída”, explica Andressa, que se converteu evangélica e costuma “pregar a palavra” nas redes sociais e agora também na TV digital.

A gaúcha deixou a carreira de modelo e garota de programa após quase morrer devido a uma infecção decorrente de aplicações de hidrogel nas coxas e bumbum.

Urach alega que a prostituição acontece com mais frequência entre pessoas do meio artístico. “Infelizmente, a prostituição, direta ou indireta, é muito comum entre musas de carnaval, modelos e celebridades. Muitas se vendem por bolsas, sapatos, vida boa… Mantêm relacionamento por interesse, não só pelo dinheiro. Eu vivi isso e posso afirmar com propriedade que a rede social do mundo das celebridades é uma grande mentira. Elas vivem uma felicidade ilusória. Ainda mais com o dinheiro sujo que vem com a prostituição.”

Andressa Urach deixou a carreira de modelo e de garota de programa após quase morrer devido a uma infecção decorrente de aplicações de hidrogel nas coxas e no bumbum, em 2014. Ela contou que ganhou muito dinheiro se prostituindo e que já se desfez de tudo que comprou ou juntou na naquela época.

“Doei tudo. Não tenho absolutamente nada que veio do dinheiro da prostituição. Esse peso de levar o dinheiro sujo nas minhas costas não tenho mais. Hoje vivo do dinheiro da venda dos meus livros (‘Morri para Viver' e ‘Desejos da Alma') e do meu trabalho atual”, afirmou. Ela, entretanto, não quis contar para quem foi o dinheiro. “Quando fazemos não devemos divulgar para quem. Deus sabe e só isso importa”, garantiu.