O Evandro Santo entrou com uma ação na Justiça com pedido de indenização por danos morais no valor de R$ 60 mil pela agressão homofóbica que teria sofrido em outubro deste ano, após uma apresentação em Marília (SP). Na ação, os advogados do comediante pedem que o suspeito da agressão, que teria dado um soco no rosto de Evandro e o pai dele, que teria incentivado a agressão, paguem R$ 30 mil cada de indenização por danos morais.

“Trata-se de ação de indenização por dano moral decorrente de , consistente em um soco na região da boca e do nariz, cometida pelo primeiro requerido, incentivado por seu genitor, segundo requerido, contra o autor, figura pública”, consta na denúncia.

No processo, os advogados também reforçam que a indenização não visa reparar a dor do episódio sofrido por Evandro, mas obter um valor que amenize o sofrimento provocado.

A ação foi ingressada na Justiça na tarde de terça-feira (26) e distribuída na 11ª Vara Cível em São Paulo e será julgada pela juíza Gisele Valle Monteiro da Rocha.

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Não frequentem comédias, enfim. Fiquei sabendo agora que ele acabou de sair de uma clínica de reabilitação. Isto não é desculpa. Conheço um monte de dependentes ou ex dependentes que não agridem ninguém. Cabia então alguém da família cuidar do moço, não deixar ele subir no palco ou participar devido a sua suposta saúde mental. Alguém vai responder sobre este crime real. Eu sei que vai ter um monte de haters falando “bem feito”, Vc isto ou aquilo. São só pessoas falando na Internet. Este sim é um verdadeiro HATER o que agride as pessoas. Não quero saber. Vou até o fim com todos os processos possíveis. Em nome do respeito ao próximo, a não violência do próximo e a anti homofobia. Vou agora na delegacia e vou atrás dos meus direitos. Enfim, vida que segue. Evandro Santo.

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Segundo o que foi relatado por Evandro em seu perfil no Facebook, ao sair do banheiro depois do show ele encontrou o rapaz que levou o “selinho”. No local, teria sido xingado de “viado” e levado um soco no rosto. O humorista relatou que a agressão foi incentivada pelo pai do rapaz, que não teria concordado com o beijo no palco.

O boletim de ocorrência registrado em São Paulo, na Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), ligada ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), relata os crimes de lesão corporal e , situação que passou a ser criminalizada com base na lei de racismo por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).