Pular para o conteúdo
Famosos

Motorista de Cristiano Araújo é condenado pelas mortes do cantor e da namorada

Dois anos em regime aberto por homicidio culposo
Arquivo -

Dois anos em regime aberto por homicidio culposo

O motorista Ronaldo foi condenado pelas mortes do cantor Cristiano Araújo, de 29 anos, e da namorada dele, Allana Moraes, de 19, em um acidente de carro em 2015, na BR-153, em Morrinhos, no sul goiano. Segundo a sentença, ele deve cumprir 2 anos e 7 meses de detenção, em regime aberto, pelo crime de homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. A decisão cabe recurso.

Miranda informou, por telefone à TV Anhanguera, que ainda não foi informado sobre a medida. O  advogado do motorista, Ricardo Oliveira, não teria atendido as ligações, de acordo com o G1.

A decisão da juíza Patrícia Machado Carrijo foi tomada em 11 de janeiro, mas só foi divulgada nesta quinta-feira (18). A magistrada substituiu a pena privativa de liberdade pela prestação de serviços à comunidade e pela prestação pecuniária de 10 salários minímos para uma entidade social que ainda será definida.

Além disso, a juíza determinou que Miranda pague R$ 25 mil a título de reparação dos danos causados aos sucessores de cada uma das vítimas. O motorista ainda teve a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa por dois anos.

O casal morreu em um acidente na madrugada do dia 24 de junho de 2015, quando o sertanejo voltava para Goiânia após um show em Itumbiara, no sul do estado. Além dos namorados, que seguiam no banco traseiro sem cinto de segurança, também estavam no veículo o motorista e o empresário Victor Leonardo. Os dois últimos ficaram feridos, mas deixaram o hospital dias depois.

Negligente, imperito e imprudente

O delegado Fabiano Henrique Jacomelis, responsável pela investigação do caso, disse, na época, que o motorista foi negligente e imprudente, por, respectivamente, transitar com as rodas com danos e por dirigir em excesso de velocidade. Por isso, o indiciou por duplo homicídio culposo na direção de veículo automotor. Em seguida, o Ministério Público de Goiás denunciou Miranda pelos mesmos crimes.

Na decisão, a magistrada da Comarca de Morrinhos reforça que Miranda agiu com imprudência, negligência e imperícia. Para a juíza, ficou comprovada a autoria do crime por vários relatos, exames e laudos periciais.

Patrícia considera que o motorista foi negligente uma vez que “tinha plena ciência sobre as condições precárias das rodas instaladas no veículo e do risco inerente da sua utilização no momento de sua condução”.

A magistrada reforçou que todos os laudos atestaram excesso de velocidade. Um dos documentos, elaborado pela empresa Land Rover, fabricante do veículo, constatou que o automóvel trafegava a uma velocidade de 179 km/h cinco segundos antes do acidente. “Assim, inexiste dúvidas de que estaria em velocidade superior ao da permitida para o trecho do acidente, qual seja 110 km/h”, enfatizou a magistrada na decisão.

Durante audiência de instrução do processo, realizada em julho do ano passado, Miranda contestou a velocidade apontada pela Land Rover. Para ele, o veículo estava a 120 km/h, e não a 179 km/h. Na ocasião, o advogado do motorista explicou à equipe da TV Anhanguera que há três laudos sobre a velocidade do veículo e que cada um apontava um número diferente.

“Um contesta o outro. São três laudos feitos por órgãos competentes e cada um apontando uma velocidade. Então a velocidade real não está determinada, não é conclusiva. A velocidade era de 179 km/h no [laudo] da Land Rover, 112 km/h na pericia da Triunfo Concebra [concessionária que administra a via], e 120 km/h na perícia da SSP [Secretaria de Segurança Pública], do Estado”, alegou Oliveira, na época.Motorista de Cristiano Araújo é condenado pelas mortes do cantor e da namorada

Sem cinto de segurança

Em relação à imperícia, a juíza ressaltou, na decisão, que ela ficou caracterizada pela “ausência de qualificação ou treinamento adequado para exercer ou desempenhar a função” de motorista.

Durante a audiência, Miranda disse que o casal viajava sem cinto de segurança. Ele afirmou à magistrada que o cantor não colocou o item porque “gostava de vir deitado” e que não insistiu para que usasse porque “era seu patrão”.

“Se Cristiano e Allana estivessem utilizando o cinto de segurança poderiam, com 99% de chance, estarem vivos. Me sinto como vítima do acidente, pois foi uma fatalidade”, disse Miranda à magistrada.

Apesar da alegação do motorista, a magistrada defende que o réu, na condição de condutor, também tinha responsabilidade sobre o uso de cinto de segurança por parte dos passageiros.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Trança meio presa é tendência e Michelle Oliveira mostra o porquê

Histórico! PSG goleia a Inter e conquista sua primeira Champions League

Vídeo viral mostra carros ‘rampando’ quebra-molas em Campo Grande

Volta por cima e título inédito: PSG é o novo dono do futebol europeu

Notícias mais lidas agora

MP rebate JBS e diz que constatou fedor em todas as vistorias no frigorífico: ‘cheiro intenso’

Polícia vai investigar demolição clandestina de imóvel histórico em Campo Grande

orla do aeroproto

‘Muro de metal’ esconderá observação do pôr do sol na Orla do Aeroporto de Campo Grande?

2ª Caminhada Todos por Elas reúne dezenas de mulheres no Parque das Nações Indígenas

Últimas Notícias

Polícia

Idoso de 81 anos é ferido com golpes de facão por mulher em Campo Grande

Polícia chegou ao local e encontrou idoso com o corpo todo coberto de sangue

Esportes

São Paulo perde para o Bahia com brilho de Willian José e vê Rogério Ceni quebrar tabu

O São Paulo voltou a decepcionar no Campeonato Brasileiro, ao perder por 2 a 1 para o Bahia, na Arena Fonte Nova, em Salvador, pela 11ª rodada. A derrota marcou o primeiro triunfo de Rogério Ceni sobre o clube que o consagrou, agora como técnico do time baiano. Com dois gols de Willian José, ex-atacante … Continued

Cotidiano

Portão cai sobre cabeça, Santa Casa dá alta e menina de 5 anos morre em Campo Grande

Família denuncia equipe médica da Santa Casa por descaso e omissão de socorro

Sem Categoria

Morre Ronald Fenty, pai de Rihanna, aos 70 anos

Ronald Fenty, pai da cantora Rihanna, faleceu aos 70 anos em Los Angeles após enfrentar uma doença, conforme noticiado pelo portal TMZ, neste sábado (31). A morte ocorreu no Centro Médico Cedars-Sinai, onde ele estava internado. Rihanna e seu irmão, Rajad Fenty, teriam sido vistos no hospital na quarta-feira (29), dia da morte. Apesar de … Continued