Pastor acusado de estuprar enteado se pronuncia em vídeo na web

Felipe Heiderich contou que tomou antidepressivos: ‘Só queria dormir’

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Felipe Heiderich contou que tomou antidepressivos: ‘Só queria dormir’

 

O pastor Felipe Heiderich, acusado de ter estuprado o enteado de 5 anos pela esposa, a também pastora Bianca Toledo, publicou nesta quarta-feira (13) um vídeo no youtube no qual defende-se das acusações de Toledo. Ele foi solto na última segunda-feira (13) com base em medidas cautelares. No vídeo, o pastor afirma estar ‘em choque’ com a repercussão da história.

“Eu precisava me recuperar um pouco. Eu sempre achei que todo mundo era inocente até que se provasse o contrário, mas o que eu vivi prova que todos são culpados até que se prove o contrário. Assim como vocês, eu fiquei em choque”, afirmou Heiderich no vídeo.

No vídeo, Heiderich afirma que quando Bianca saiu de casa, no dia 14, ele não soube lidar com a situação e teve insônia. “Primeiro, pelo choque de lidar com a informação de que a criança que você ama estava sendo abusada por alguém. E, segundo, que essa pessoa seria você”, disse. “Eu não queria me matar, eu só queria dormir”, afirmou, explicando os frascos de remédio vazios, que teria tomado supostamente para dormir.

“Eu quero pedir perdão à Igreja de Deus porque, talvez, muitos na fé que me acompanham e acompanham nosso ministério tenham sido enfraquecidos. Mas, entendam, me desculpem. Essa nunca foi a minha intenção, mas eu não soube lidar. Eu só queria sumir.”

Entenda o caso

Felipe Heiderich e a ex-mulher, Bianca (Reprodução/Facebook)

 

A missionária da Igreja Batista e escritora Bianca Toledo anunciou no último dia 5, em suas redes sociais, o divórcio do pastor Felipe Heiderech, em vídeo onde faz uma acusação polêmica, de que o marido seria pedófilo. “Como mãe, eu posso dizer que esses foram os piores dias da minha vida. Ele está cautelado por crime de pedofilia. Eu estou aguardando a justiça do céu e a justiça da terra”, disse a missionária na filmagem. 

No depoimento, ela também diz ter descoberto que ele era gay, e embora sua religião não permita a orientação, que não é crime, a missionária acredita que isso é “grave”. “O que eu descobri é muito grave, muito grave. No dia em que eu o confrontei, ele chegou a confirmar comigo que ele tinha um quadro de homossexualidade latente no tempo vigente do meu casamento com ele, o que me fez desejar cancelar esse casamento”, disse ela, explicando o motivo da separação.

Algumas horas antes de publicar o caso, a pastora havia cancelado sua participação no Encontro de Mulheres que aconteceria no próximo sábado (9), na Expoevangélica. Felipe teria tentado suicídio numa noite em que ela não estava em casa. Depois disso, ele teria sido internado em uma clínica psiquiátrica. “Na clínica, ele foi diagnosticado com uma psicose maníaco depressiva, com neurose grave, duplas personalidades”, relatou. 

No sábado (9), o desembargador Murilo Kieling decidiu pela soltura de Heiderich. Ele não está com tornozeleira eletrônica porque o equipamento parou de ser fornecido devido a um calote do governo.

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