Grupo de sertanejo universitário relata ofensas em bar de Campo Grande

O gerente do bar nega o ocorrido

Dois dos três membros do grupo de sertanejo universitário, “Filhos de Campo Grande”, os músicos conhecidos como Jorjão e Hemerson relatam terem sofrido ofensas no restaurante e bar Linguiça de Maracaju, em Campo Grande. O incidente teria ocorrido no sábado (16), quando a dupla, que estava no bar com alguns amigos, teria sido convidada para cantar uma música junto ao grupo “Bonde do Bailão”, que se apresentava no local.

“Ontem saímos pra tomar uma cerveja com os amigos, estávamos em 12 amigos. E os meninos do trio que estava tocando lá, amigos nossos de muito tempo, convidaram a gente para cantar. A gente chegou no palco onde eles cantam, e pedimos um pouco mais de “voz” e o próprio rapaz falou: ‘não precisa, é só virar o retorno’. Aí falei: ‘é só deixar do jeito que está’. E começamos a cantar uma música e várias pessoas se levantaram para filmar”, contou Jorjão.

“Aí eu não entendi nada, eu não tenho ideia. Aí eu desci, saí, falei: ‘o que tá acontecendo?’, aí o Hemerson falou: ‘para que o gerente pediu pra cortar’. Aí começou a fazer gestos, como uma tesoura, e fazer cara feira, eu não tinha visto, eu estava cantando, aí o Hermerson reparou, descemos e ele me contou. Então eu falei: ‘não vamos cantar mais nenhuma’, e os meninos do bonde ficaram sem entender nada. Aí eu cheguei para o gerente e falei: ‘olha, muto obrigado’, e voltei pra minha mesa”.

Jorjão relata que o gerente teria ido até a mesa onde ele, Hermenson e amigos estavam bebendo e, então, se desentenderam. “Ele veio tomar satisfação comigo, até a minha mesa. Eu falei: ‘amigo senta, vamos conversar’. Ele disse: ‘eu não vou sentar’ e começou a gritar: ‘eu não preciso de música, não preciso de ninguém’”, contou o músico.

Após o suposto desentendimento, Jorjão conta que o gerente teria pedido para suspender a música ao vivo e a banda que se apresentava teria recolhido os instrumentos. Além disso, o músico alega que o gerente teria suspendido o fornecimento de bebidas da mesa onde estavam, motivo que, segundo ele, fez com que fossem embora do local.

“O gerente pediu pra cortar a música e cortar o fornecimento de cerveja da nossa mesa, aí levantei e pedi pra minha esposa pagar a conta”, afirmou.

O gerente do estabelecimento, que se identificou como Marcio, negou que teria ocorrido algum desentendimento. “Não procede. Não procede não, só eles foram embora. Não sei porque eles foram embora”, afirmou.

Questionado sobre a música no local ter sido interrompida, ele afirmou que foi apenas um intervalo. “Foi um intervalo do grupo que tocava, são três músicos”, declarou.