Nesta quinta-feira (31), acontece em Campo Grande, uma roda de conversa que trará visibilidade às histórias vividas pelos ex-ferroviários da Companhia Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. Atualmente, o local é um patrimônio tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), também responsável pelo encontro.

A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil começou a ser construída em uma época em que havia a necessidade de garantir a comunicação no extenso território brasileiro, no final do século XIX e início do século XX. Ela era responsável por ligar o litoral paulista, em Santos, às fronteiras do Brasil com a Bolívia, em Corumbá.

Em Campo Grande, o conjunto possui 22,3 hectares e 135 edifícios em alvenaria e madeira, erguidos em datas diferentes a partir da ampliação das atividades e ainda mantém parte dos trilhos que não foram retirados da área urbana de Campo Grande. Entre os imóveis estão as casas dos operários, dos funcionários intermediários e dos graduados, os escritórios, as oficinas, uma escola, a caixa d’água e a estação, construída a partir de 1914, com ampliações em 1924 e 1930.

Por descrever a narrativa de mudanças históricas, políticas, sociais, arquitetônicas e tecnológicas nos anos de implementação da obra, o complexo foi tombado em 2009, o que destacou ainda mais a importância do complexo para o desenvolvimento da região centro-oeste no início do século XX.

Conversa entre ex-ferroviários acontece nesta quinta-feira. (Divulgação)

Serviço

A roda de conversa com os ex-ferroviários da Companhia Estrada de Ferro Noroeste do Brasil acontece nesta quinta-feira (31), às 09h, na AFAPEDI (Associação dos Ferroviários, Aposentados, Pensionistas, Demitidos e Idosos), que fica na Av. Calógeras, 3045, Centro.