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Comportamento

Moda sustentável: 8 formas de ser fashion e cuidar do meio ambiente

A moda sustentável é uma das formas de ajudar o meio ambiente. Além de ser fashion e estar na tendência, você ajuda a preservar os recursos naturais, a fauna e a flora. Nesta terça-feira (5) é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, então decidimos trazer dicas de profissionais do estilo de como ser fashion […]
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A sustentável é uma das formas de ajudar o . Além de ser fashion e estar na tendência, você ajuda a preservar os recursos naturais, a fauna e a flora.

Nesta terça-feira (5) é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, então decidimos trazer dicas de profissionais do estilo de como ser fashion e estar na moda sendo sustentável.

Confira as 8 sugestões de moda sustentável.

1. Procure marcas sustentáveis

Segundo a estilista e professora de tecnologia do vestuário Luane Sales, como os consumidores estão adquirindo cada vez mais consciência ecológica no vestir, as marcas que fabricam peças de forma sustentável acabam divulgando tais informações.

Segundo a estilista, existem várias marcas ecologicamente corretas. Uma delas é a Insecta Shoes, que produz calçados a partir de roupas que já foram utilizadas, resultando em peças únicas. Já a marca Revoada fabrica bolsas, mochilas e necessaires utilizando câmeras de pneus e os forros são feitos com o tecido de guarda-chuvas e sombrinhas. A 787Shirts preocupa-se desde a colheita e lavagens do algodão até à estampa das peças.

2. Brechós

Os brechós estão se multiplicando. Luane afirma que eles deixaram de ser “coisas da vovó” e caíram no gosto dos fashionistas. Comprar roupas usadas não é bom somente para o bolso, mas também para o meio-ambiente. Peças que seriam jogadas no lixo podem ser reutilizadas.  

Conheça 5 brechós de Campo Grande que podem te surpreender . Andando pelo centro você pode até encontrar alguns específicos, como um que tem até camisas importadas a preço de desapego.

3. Brechós Online

Além dos brechós que podemos encontrar localmente, há aplicativos que fomentam a reutilização de roupas. A sugestão de Luane é o Roupa Livre, que é uma espécie de Tinder da moda. No app, você cadastra as suas peças e pesquisa as cadastradas por outras pessoas. O processo é o mesmo do sistema que junta casais: quando acontece o “match”, as peças podem ser trocadas. “Por não ser muito conhecido aqui, ainda não tem muitas opções”, ressalva Luane.

4. Preservar as peças

Evitar lavar as roupas é também uma tendência. Segundo a consultora de moda Wity Prado, isso é feito mais comumente com os jeans, mas o mesmo cuidado pode ser levado à outras peças. “Tem peças que podem ser usadas várias vezes antes de ir para lavagem, evitando gasto de energia, água e o desgaste da própria peça também. As pessoas têm esse costume com calças jeans, mas pode ser com outras peças. Às vezes você fica em um ambiente fechado de trabalho, com ar condicionado, não faz algo que suje ou impregne de suor”, ressalta Wity.

Outro cuidado que Luane destaca é atentar-se àquela parte das roupas que geralmente são cortadas imediatamente após à compra: as etiquetas. “Não tem coisa que ensina melhor sobre os cuidados específicos das roupas do que as etiquetas. Ajuda a peça ter maior vida útil”, diz. Saiba como identificar os símbolos

5. Reciclar

Mesmo que a moda seja um ciclo e roupas de anos atrás voltem a ser tendência, talvez você queira reciclar algumas peças. Nada que tesoura e uma máquina de costura não resolvam. “Tem aquela roupa que já enjoou dela, pode transformar, customizar. Ou então não serve mais ou queria dar uma outra cara, pode virar bolsa, pochete, ou transformar em outra peça”, aconselha Wity.

Se você não sabe costurar ou não tem alguém que costure para você, Wity recomenda os serviços da Belo Trapo. Saiba mais pelo telefone 99281-7978.

6. Compra consciente

Moda sustentável se faz também através de compras conscientes. A jornalista e digital influences Carmen Juliana, do Caju Indica dá uma dica super importante.

“O guarda-roupa correto seria composto de 50% de roupas clássicas, roupas lisas e de cores neutras como preto, branco, cinza e marrom”, pois são peças que podem usadas várias vezes, independente da estação ou evento.

Segundo ela, “40% deve ser investido em acessórios, como colares, brincos, cintos, bolsas e sapatos. E 10% em peças fashionistas, que são da moda e que não se utilizam em qualquer evento”, sugere.

Luane acrescenta que é preciso “ter consciência, comprar só o necessário e reutilizar sempre as peças”.

Caju atenda para a questão do consumo na hora de fazer as escolhas. “Ao invés de comprar 50 peças, é melhor comprar 10 fazendo boas escolhas e montar uma diversidade de looks”.

7. Comprar do produtor local

Luane ainda menciona o movimento “compra de quem faz, que consiste em valorizar trabalhadores e recursos locais, ao invés de comprar de grandes marcas”. Além disso, adquirir roupas produzidas em Campo Grande ou no Estado também aquece a economia local. Segundo a estilista, Campo Grande tem muitas marcas que deixam de utilizar produtos químicos nas estampas, dando preferência para matérias-primas extraídas da natureza.

8. Ajudar a natureza

Uma das filosofias do Instituto Arara Azul ensina que é melhor levar natureza no corpo, vestindo uma estampa que remete à fauna, do que levar um animal para casa. Pensando nisso, a ONG oferece, em troca a doações, diversos produtos como saídas de praia, necessaire, camisetas, bolsas, ecobags agendas, blocos, canetas, lápis, chaveiros, livros.

“Os itens servem como bônus pra quem faz doações, com vários valores compatíveis com os produtos, que ajudam os projetos de pesquisa e educação do Arara Azul”, explica Eliza Mense, diretora executiva do instituto que completa trinta anos.

Diversos itens utilizam-se do reaproveitamento de materiais e são produzidos por artesãs autônomas ou de cooperativas. “São produzidos para gerar a sustentabilidade do Instituto e ajudam complementar recursos, o que retorna em qualidade de vida paras pessoas”, adiciona.

A loja física do Instituto Arara Azul fica na Rua Klaus Stuhrk, 106, Mansur. Compras podem ser feitas também pelo site da ONG


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