Luhli e Lucina, duas compositoras, cantoras, percussionistas, violonistas e violeiras, são o tema do longa documentário biográfico intitulado Yorimatã. Com roteiro e direção de Rafael Saar, o filme será exibido nesta quarta-feira (14) no MIS (Museu da Imagem e do Som), a partir das 13h30m.

Ney Matogrosso foi o cantor que mais deu voz a suas músicas, mas intérpretes como Gilberto Gil, Tetê e Alzira Espíndola, Zélia Duncan e Luiz Carlos Sá (o Sá da dupla com Guarabira), também cantaram algumas de suas mais de 800 composições.

Da produção, fazem parte filmagens antigas e atuais, como shows e depoimentos de artistas. Yorimatã é o primeiro longa‐metragem dirigido por Rafael Saar e é uma co-produção Imagem-Tempo, Dilúvio, Tela Brasilis e Canal Brasil, com patrocínio da Riofilme.

Sinopse

Duas mulheres em meio ao movimento hippie dos anos 70 se unem pelo sonho de liberdade. Luhli e Lucina vivem em seu cotidiano criativo de uma comunidade alternativa a experimentação musical radical e se tornam pioneiras no cenário independente brasileiro. Com cerca de 800 composições, do violão aos tambores artesanais que constroem e tocam, dizem não às gravadoras e mergulham na umbanda e na criação artística. Seu companheiro de um relacionamento em trisal, o fotógrafo Luiz Fernando Borges da Fonseca, registra tudo em filmes super 8mm que, unidos a registros de shows por artistas independentes, e as filmagens atuais, recriam seu universo espírito-musical, num filme sobre a liberdade e a busca das raízes primitivas culturais brasileiras.  

Yorimatã, filme documentário sobre dupla Luhli e Lucina, é exibido no MIS
Imagem: Divulgação

Serviço
Exibição Yorimatã
14 de novembro – 13h30
MIS (Museu da Imagem e do Som)
Fundação de de Mato Grosso do  Sul
Av. Fernando Correa da Costa, 559, Centro