Filme está disponível online

Tomado por pétalas de rosas, o Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campo Grande recebeu nesta quarta-feira (28), Dia do Orgulho LGBT, a exibição, coquetel e debate do filme “O Florista”, do cineasta Filipi Silveira. Produzido em 2012 e nunca antes exibido em circuito aberto ao público em Mato Grosso do Sul, o filme também foi lançado nesta quarta na internet, abrindo assim seu acesso na rede para quem quiser ver. 

O evento contou com uma mesa de debate diversas, justamente para falar de um dos pontos do filme, que é o preconceito e a transfobia. Participaram da mesa, além do diretor do filme, Rose Borges, produtora executiva de “O Florista”, Guilherme Cavalcante, jornalista e formador de opinião, Frank Rossati, subsecretário de Políticas Públicas LGBT, Arthur Serra Galvão, psicólogo do Centro de referência em direitos humanos de prevenção e combate à Homofobia (CentrHo), e a jornalista Jaqueline Narjouks, que mediou o debate.

Debates durante 'O Florista' mostram importância da temática LGBT na sociedade e cinema

Ainda sobre o filme, Rose contou um pouco mais da ideia de sua concepção. “O filme estimula a pensarmos na ideia do anti-herói, mostra uma pessoa acima de qualquer suspeita mas que se revela. Muitos detalhes são percebidos após assistir algumas vezes”, indicou. O curta-metragem viajou por Festivais no Brasil e representou o pais em Festivais na França, Polônia, Estados Unidos, Argentina e México. O filme também foi indicado no primeiro turno do Grande Prêmio do .

O mundo segundo “O Florista”, interpretado por Filipi Silveira, é como um jardim que possui belas flores e pragas que precisam ser eliminadas. Seguindo essa metáfora, iremos acompanhar uma viagem onde o destino será a mente e as motivações de um intrigante “serial killer”. Cercado de mistérios, ele alimenta dentro de si sentimentos a favor da moralidade em uma trama repleta de personagens de vida dupla.